Exame Logo

EUA defendem legalidade de operação contra Bin Laden

Procurador-geral do país ressaltou também os cuidados que os Estados Unidos devem ter para não sofrerem represálias

O procurador geral dos EUA, Eric Holder: morte de Bin Laden é um "ato de defesa nacional" (Mark Wilson/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2011 às 15h28.

Washington - O procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, defendeu nesta quarta-feira a legalidade da operação militar que culminou com a morte de Osama bin Laden, e fez um alerta sobre a possibilidade de represálias por parte da rede terrorista Al Qaeda.

"Se ele tivesse se rendido, ou tentado se render, acho que obviamente deveríamos ter aceito, mas não havia indícios de que Bin Laden fosse se render, por isso o assassinato foi totalmente apropriado", acrescentou Holder em uma audiência no Senado dos EUA.

O procurador-geral destacou que Bin Laden era o líder da rede terrorista Al Qaeda, que dirigiu os atentados de 11 de setembro, e que "sua morte está justificada como um ato de defesa nacional" e é "consistente com o sistema legal americano".

"Tratava-se de uma missão de captura ou morte. (Bin Laden) não fez nenhuma tentativa de se render", reiterou.

Holder declarou que tem "orgulho" do comando especial americano que realizou a operação e explicou que o objetivo da missão era "minimizar" o número de baixas entre as pessoas que estavam no imóvel.

Além disso, reconheceu que é um "momento difícil" para os Estados Unidos após a morte de Bin Laden.

"Embora eu ache que estaremos muito mais seguros depois de sua morte, no curto prazo acredito que temos sérias preocupações, por isso devemos estar preparados para responder", disse Holder ao comentar as possíveis represálias por parte da Al Qaeda.

Veja também

Washington - O procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, defendeu nesta quarta-feira a legalidade da operação militar que culminou com a morte de Osama bin Laden, e fez um alerta sobre a possibilidade de represálias por parte da rede terrorista Al Qaeda.

"Se ele tivesse se rendido, ou tentado se render, acho que obviamente deveríamos ter aceito, mas não havia indícios de que Bin Laden fosse se render, por isso o assassinato foi totalmente apropriado", acrescentou Holder em uma audiência no Senado dos EUA.

O procurador-geral destacou que Bin Laden era o líder da rede terrorista Al Qaeda, que dirigiu os atentados de 11 de setembro, e que "sua morte está justificada como um ato de defesa nacional" e é "consistente com o sistema legal americano".

"Tratava-se de uma missão de captura ou morte. (Bin Laden) não fez nenhuma tentativa de se render", reiterou.

Holder declarou que tem "orgulho" do comando especial americano que realizou a operação e explicou que o objetivo da missão era "minimizar" o número de baixas entre as pessoas que estavam no imóvel.

Além disso, reconheceu que é um "momento difícil" para os Estados Unidos após a morte de Bin Laden.

"Embora eu ache que estaremos muito mais seguros depois de sua morte, no curto prazo acredito que temos sérias preocupações, por isso devemos estar preparados para responder", disse Holder ao comentar as possíveis represálias por parte da Al Qaeda.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)JustiçaOsama bin LadenPaíses ricosPolíticos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame