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EUA condenam repressão militar a manifestantes no Egito

O porta-voz da Casa Branca Josh Earnest disse que a repressão, na qual 80 pessoas foram mortas a tiros no Cairo, atrasa o processo de democratização no Egito


	Protestos no Egito: no entanto, a Casa Branca não tomou medidas imediatas para suspender a ajuda militar dos EUA ao Egito.
 (REUTERS)

Protestos no Egito: no entanto, a Casa Branca não tomou medidas imediatas para suspender a ajuda militar dos EUA ao Egito. (REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2013 às 15h23.

Washington - A Casa Branca condenou nesta segunda-feira a sangrenta repressão dos militares egípcios contra manifestantes no fim de semana, mas não tomou medidas imediatas para suspender a ajuda militar dos EUA ao Egito.

O porta-voz da Casa Branca Josh Earnest disse que a repressão, na qual 80 pessoas foram mortas a tiros no Cairo, atrasa o processo de democratização no Egito e não se enquadra na promessa do governo interino de voltar rapidamente para o regime civil.

Mas, perguntado se a violência levaria os Estados Unidos a suspenderem a ajuda militar ao Egito, Earnest disse: "Eu não tenho nenhuma mudança em nossa postura para informar a vocês hoje." Ele afirmou que a ajuda está sob revisão desde o Exército derrubou o presidente Mohamed Mursi, em 3 de julho.

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