EUA condenam agressão 'imperdoável' na Síria
ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos indica que mais de 60 pessoas já morreram só nesta quinta feira
Da Redação
Publicado em 23 de fevereiro de 2012 às 17h46.
Mais de 60 pessoas morreram em episódios de violência nesta quinta-feira na Síria , informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), enquanto o governo americano condenou uma agressão "odiosa e imperdoável".
Entre as vítimas, estão 13 membros de uma mesma família mortos num ataque das forças do regime na cidade de Kafar al-Ton, província de Hama (centro), assim como três crianças e 16 soldados e membros dos serviços de segurança no país, segundo a OSDH. Outro civil morreu nesse ataque.
Na mesma província, quatro pessoas morreram, entre elas uma criança de quatro anos em Sawine, e uma criança de 12 anos em Morik.
Oito soldados morreram nos mesmos confrontos com desertores em outras cidades, segundo a mesma fonte.
Em outros locais do país, nove civis, entre eles uma criança de cinco anos morreram na cidade de Deraa, berço dos protestos contra o regime de Bashar al-Assad, atacada esta manhã e onde enfrentamentos com militares dissidentes causaram a morte de membros das forças regulares.
Em Aleppo (norte), segunda maior cidade do país ainda pouco mobilizada contra o regime de Bashar al-Assad, as forças de segurança agrediram e detiveram vários estudantes da Universidade de Aleppo, segundo a ONG com sede no Reino Unido.
Os militares lançaram bomba de gás lacrimogêneo para dispersar cerca de 2.000 estudantes que participavam de um protesto no campus e detiveram 12 estudantes, indicou o OSDH, no dia seguinte a uma manifestação similar.
"Vários estudantes de ambos os sexos que exigiam a queda do regime foram agredidos com cassetetes elétricos e insultados", afirmou à AFP Farès al-Halabi, militante presente no local, pertencente à "União de Estudantes Livres" de Aleppo.
Na província de Aleppo, um jovem de oito anos foi morto a tiros pelas forças do regime na cidade de Ming, segundo o OSDH.
Na província de Idleb (noroeste), sete civis foram mortos em ataques das forças do regime em diversas localidades.
Nesta mesma província, cinco soldados perderam a vida em ataques contra seu veículo, segundo a OSDH.
Um civil morreu em Daraya na província de Damasco, e quatro civis e um desertor foram mortos atingidos por disparos das tropas na cidade de Deir Ezzor (leste), segundo a mesma fonte.
No terreno diplomático, a Casa Branca afirmou nesta quinta que o presidente sírio efetua uma agressão "odiosa e imperdoável" contra seu povo.
"A agressão que Assad perpetra contra os sírios é odiosa e imperdoável. Por isso vamos trabalhar com vários membros da comunidade internacional para organizar uma transição pacífica nesse país, uma transição que é inevitável e já começou", afirmou Jay Carney, porta-voz do presidente americano, Barack Obama.
Obama "está perfeitamente a par da vergonhosa torpeza do comportamento" das autoridades sírias, acrescentou Carney aos jornalistas que acompanhavam o presidente no avião Air Force One que voava de Washington a Miami (Flórida, sudeste).
O porta-voz indicou também que armar a oposição síria, como desejam influentes membros do Congresso americano, não está na agenda.
"Continuamos pensando que uma solução política é o melhor enfoque", já que armar os rebeldes pode gerar uma situação "perigosa e caótica", assegurou.
No entanto, como já havia feito nesta mesma semana, Carney não fechou totalmente a porta para essa eventualidade: "Deveremos avaliá-la no futuro", indicou.
Mais de 60 pessoas morreram em episódios de violência nesta quinta-feira na Síria , informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), enquanto o governo americano condenou uma agressão "odiosa e imperdoável".
Entre as vítimas, estão 13 membros de uma mesma família mortos num ataque das forças do regime na cidade de Kafar al-Ton, província de Hama (centro), assim como três crianças e 16 soldados e membros dos serviços de segurança no país, segundo a OSDH. Outro civil morreu nesse ataque.
Na mesma província, quatro pessoas morreram, entre elas uma criança de quatro anos em Sawine, e uma criança de 12 anos em Morik.
Oito soldados morreram nos mesmos confrontos com desertores em outras cidades, segundo a mesma fonte.
Em outros locais do país, nove civis, entre eles uma criança de cinco anos morreram na cidade de Deraa, berço dos protestos contra o regime de Bashar al-Assad, atacada esta manhã e onde enfrentamentos com militares dissidentes causaram a morte de membros das forças regulares.
Em Aleppo (norte), segunda maior cidade do país ainda pouco mobilizada contra o regime de Bashar al-Assad, as forças de segurança agrediram e detiveram vários estudantes da Universidade de Aleppo, segundo a ONG com sede no Reino Unido.
Os militares lançaram bomba de gás lacrimogêneo para dispersar cerca de 2.000 estudantes que participavam de um protesto no campus e detiveram 12 estudantes, indicou o OSDH, no dia seguinte a uma manifestação similar.
"Vários estudantes de ambos os sexos que exigiam a queda do regime foram agredidos com cassetetes elétricos e insultados", afirmou à AFP Farès al-Halabi, militante presente no local, pertencente à "União de Estudantes Livres" de Aleppo.
Na província de Aleppo, um jovem de oito anos foi morto a tiros pelas forças do regime na cidade de Ming, segundo o OSDH.
Na província de Idleb (noroeste), sete civis foram mortos em ataques das forças do regime em diversas localidades.
Nesta mesma província, cinco soldados perderam a vida em ataques contra seu veículo, segundo a OSDH.
Um civil morreu em Daraya na província de Damasco, e quatro civis e um desertor foram mortos atingidos por disparos das tropas na cidade de Deir Ezzor (leste), segundo a mesma fonte.
No terreno diplomático, a Casa Branca afirmou nesta quinta que o presidente sírio efetua uma agressão "odiosa e imperdoável" contra seu povo.
"A agressão que Assad perpetra contra os sírios é odiosa e imperdoável. Por isso vamos trabalhar com vários membros da comunidade internacional para organizar uma transição pacífica nesse país, uma transição que é inevitável e já começou", afirmou Jay Carney, porta-voz do presidente americano, Barack Obama.
Obama "está perfeitamente a par da vergonhosa torpeza do comportamento" das autoridades sírias, acrescentou Carney aos jornalistas que acompanhavam o presidente no avião Air Force One que voava de Washington a Miami (Flórida, sudeste).
O porta-voz indicou também que armar a oposição síria, como desejam influentes membros do Congresso americano, não está na agenda.
"Continuamos pensando que uma solução política é o melhor enfoque", já que armar os rebeldes pode gerar uma situação "perigosa e caótica", assegurou.
No entanto, como já havia feito nesta mesma semana, Carney não fechou totalmente a porta para essa eventualidade: "Deveremos avaliá-la no futuro", indicou.