Mundo

Biden autoriza Ucrânia a usar armas dos EUA para atacar Rússia, diz agência

Governo de Joe Biden teria suspendido proibição que está em vigor até o momento

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 17 de novembro de 2024 às 15h49.

Última atualização em 17 de novembro de 2024 às 16h07.

Os Estados Unidos suspenderam as restrições que proibiam a Ucrânia de usar armas fornecidas pelos americanos para atacar o território russo. A informação é da Agência Reuters e veio à público neste domingo, 17.

Caso essa suposta autorização fornecida pelo governo de Joe Biden se confirme, será uma mudança importante na postura adotada pelos EUA em relação a guerra entre Rússia e Ucrânia. Ainda de acordo com as fontes ouvidas pela agência internacional, o governo de Volodymyr Zelensky planeja fazer seu primeiro ataque de longo alcance nos próximos dias.

Aliança entre Rússia e Coreia do Norte

Mesmo sem a Casa Branca confirmar a informação, a possível movimentação militar pró-Ucrânia confirmaria um pedido feito há tempos pelo presidente Volodymyr Zelensky e corrobora para fortalecer o posicionamento militar ucraniano em um momento onde a Rússia parece ter recebido apoio militar da Coreia do Norte.

O governo de Vladimir Putin não confirmou oficialmente essa coperação militar com os norte-coreanos, mas há pelo menos um mês a Otan, Coreia do Sul e Estados Unidos estão fazendo diversos alertas sobre o tema, alegando que suas respectivas inteligências confirmam a aliança entre Putin e Kim Jong-un.

No final de outubro, o Pentágono, órgão responsável pela Defesa dos EUA, disse que a Coreia do Norte enviou 10 mil soltados para a Rússia e disse que o principal objetivo da cooperação militar entre os países é retomar a região russa de Kursk, ocupada pelas forças ucranianas.

Contexto geopolítico e reações

A recente vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos trouxe à tona discussões sobre negociações entre Moscou e Kiev. Trump, crítico da ajuda americana à Ucrânia, afirmou que poderia resolver o conflito em "24 horas", mas sem revelar detalhes.

Por outro lado, o presidente ucraniano Zelensky reafirmou sua posição de não ceder territórios ocupados pelo Exército russo. Ele declarou que busca uma solução diplomática para acabar com a guerra até 2025, mas destacou a oposição entre as demandas russas e ucranianas.

A Polônia, em resposta aos ataques, mobilizou caças e recursos para proteger seu território.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)UcrâniaCoreia do NorteRússia

Mais de Mundo

Primeiro caso grave de gripe aviária em humanos nos EUA acende alerta

Ao menos 100 norte-coreanos morreram na guerra da Ucrânia, afirma deputado sul-coreano

Como pedir cidadania italiana? Veja passo a passo e valores

Os 8 países com maior presença de baleias: veja lista que inclui Brasil, Argentina e EUA