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Estudo aponta que máscara pode reduzir casos de covid em até 20%, diz Opas

"A vacinação e medidas como o uso de máscaras tornam o fim da pandemia mais próximo", ressaltou o diretor-assistente da entidade, Jarbas Barbosa

Na última semana houve 1,5 milhão de casos e quase 20 mil mortes por covid-19 nas Américas (Kilito Chan/Getty Images)

Na última semana houve 1,5 milhão de casos e quase 20 mil mortes por covid-19 nas Américas (Kilito Chan/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de agosto de 2021 às 13h33.

Última atualização em 25 de agosto de 2021 às 13h41.

A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) enfatizou a importância de medidas como o uso de máscaras e o distanciamento social, a fim de reduzir os casos de covid-19. Durante entrevista coletiva, o diretor-assistente da entidade, Jarbas Barbosa, afirmou que estudos apontam que apenas o uso de máscaras já pode reduzir os casos da doença em 10% a 20%. "A vacinação e medidas como o uso de máscaras tornam o fim da pandemia mais próximo", ressaltou Barbosa, que disse não ser possível agora fazer uma estimativa sobre quando terminará a pandemia.

Diretora da Opas, Carissa Etienne afirmou que na última semana houve 1,5 milhão de casos e quase 20 mil mortes por covid-19 nas Américas.

Segundo ela, as internações pelo vírus têm recuado na América do Sul, mas os casos seguem em "nível elevado" na região. Ela reconheceu que a limitação na oferta de vacinas continua a ser um problema importante, no quadro atual.

Etienne disse que a prioridade agora é expandir a vacinação pelo mundo, de modo a cobrir os grupos mais vulneráveis à doença, como os mais idosos e os profissionais de saúde.

Ela afirmou que os países devem almejar uma cobertura vacinal de 80% ou mais da população, já que esse seria o nível para controlar as transmissões, segundo modelos que estudam a pandemia atual.

Etienne disse ainda que a Opas não tem agora evidências para defender uma terceira dose de vacina como reforço. Ela comentou que há estudos em andamento sobre o tema e que poderia ser indicado o reforço só para alguns grupos, como os imunodeprimidos ou os mais velhos.

 

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