Mundo

Líder dos protestos de Hong Kong em 2014 pode ser preso

O tribunal o considerou culpado de ter participado de uma reunião ilegal na qual junto a outros estudantes ultrapassou as grades de um complexo do governo


	Joshua Wong: o líder estudantil, que atualmente tem 19 anos, pode ser condenado a até cinco anos de prisão
 (Anthony Kwan / Stringer / Getty Images)

Joshua Wong: o líder estudantil, que atualmente tem 19 anos, pode ser condenado a até cinco anos de prisão (Anthony Kwan / Stringer / Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2016 às 10h27.

O líder estudantil Joshua Wong, rosto visível das manifestações pró-democráticas de Hong Kong de 2014, foi declarado culpado nesta quinta-feira por seu papel em um protesto anterior a este movimento.

Um tribunal o considerou culpado de ter participado no dia 26 de setembro de 2014 de uma reunião ilegal na qual junto a outros estudantes ultrapassou as grades de um complexo do governo.

Esta primeira ação desencadeou dois dias depois manifestações muito maiores, reprimidas com bombas de gás lacrimogêneo, pela polícia, que lançaram o movimento pró-democrático.

Joshua Wong, que atualmente tem 19 anos, pode ser condenado a até cinco anos de prisão.

Também foram considerados culpados outros dois líderes estudantis, Alex Chow e Nathan Law, o primeiro por participar da ação e o segundo por incitar as pessoas a aderirem ao ato.

Os três foram libertados sob fiança e terão que comparecer novamente para ouvir sua sentença.

O movimento pró-democrático paralisou por mais de dois meses bairros inteiros desta região semiautônoma chinesa, que até 1997 foi uma colônia britânica e que goza de liberdades civis maiores que as da China continental.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaProtestosProtestos no mundo

Mais de Mundo

O que é o Projeto Manhattan, citado por Trump ao anunciar Musk

Donald Trump anuncia Elon Musk para chefiar novo Departamento de Eficiência

Trump nomeia apresentador da Fox News como secretário de defesa

Milei conversa com Trump pela 1ª vez após eleição nos EUA