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Estrela do Tea Party não vai buscar reeleição ao Congresso

Michele Bachmann insistiu que sua decisão não estava relacionada com uma investigação ética sobre sua campanha presidencial


	A congressista republicana Michele Bachmann: ela pareceu deixar as portas abertas para uma futura corrida por cargos nacionais
 (Mandel Ngan/AFP)

A congressista republicana Michele Bachmann: ela pareceu deixar as portas abertas para uma futura corrida por cargos nacionais (Mandel Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2013 às 14h02.

Washington - A congressista republicana Michele Bachmann, uma das favoritas do movimento ultraconservador Tea Party, que se candidatou a presidente no ano passado, disse, nesta quarta-feira, que não buscará a reeleição para seu assento em 2014.

Representante do estado de Minnesota, Bachmann insistiu que sua decisão não estava relacionada com uma investigação ética sobre sua campanha presidencial e pareceu deixar as portas abertas para uma futura corrida por cargos nacionais.

"Decidi que no próximo ano não vou buscar um quinto mandato no Congresso", disse Bachmann, de 57 anos, em um vídeo de oito minutos publicado em seu site de campanha.

"Minha decisão não foi de nenhuma maneira influenciada pelas preocupações a respeito de minha última reeleição para o Congresso", declarou.

Meios de comunicação americanos informaram em março que a Comissão de Ética do Congresso abriu uma investigação preliminar sobre o possível mau uso de fundos durante a campanha de 2012, mas Bachmann não enfrentou nenhuma denúncia de irregularidades.

Bachmann insistiu que sua decisão "não foi afetada de modo algum pelas recentes investigações sobre as atividades de minha campanha presidencial anterior ou de meus antigos funcionários de candidatura presidencial".

A uma vez obscura congressista se tornou uma estrela do movimento Tea Party em 2010 e se tornou uma presença habitual nos meios conservadores.

A ex-advogada tributarista demonstrou suas posições contra o governo federal, com apelos para cortar impostos e a dívida, e alardeou suas credenciais de cristã evangélica para se opor ao aborto ou ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Sua campanha presidencial pegou fogo quando venceu a pesquisa informal em Iowa em 2011, mas fracassou depois nas primárias republicanas muito antes da vitória do ex-governador de Massachusetts Mitt Romney.

A campanha de Bachmann teve frequentes controvérsias, como quando vinculou o vírus do papiloma humano (HPV) com o "atraso mental".

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