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Estilistas britânicos fazem campanha para salvar abelhas

Vivienne Westwood e Katharine Hamnett juntaram militantes para instar o governo a apoiar a proposta da UE de proibir pesticidas que prejudicam abelhas

A votação da proposta de proibir os inseticidas nas culturas de flores ocorrerá em Bruxelas, na segunda-feira (REUTERS/Andrew Winning)
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 17h21.

Londres - Os grandes estilistas britânicos Vivienne Westwood e Katharine Hamnett juntaram militantes fora do Parlamento, nesta sexta-feira, para instar o governo a apoiar a proposta da União Europeia (UE) de proibir pesticidas que prejudicam as abelhas.

A Grã-Bretanha faz parte de um grupo de países que bloqueiam tentativas de proibir a nível europeu o uso dos inseticidas mais utilizados do mundo, os neonicotinóides, argumentando que o seu impacto sobre as abelhas não é claro.

A votação da proposta de proibir os inseticidas nas culturas de flores ocorrerá em Bruxelas, na segunda-feira.

"Se há alguma chance de eles estarem matando as abelhas, como uma medida de precaução precisam ser proibidos", disse Hamnett à Reuters TV, que faz campanhas contra os pesticidas há décadas.

"O governo britânico está cometendo suicídio político, acho, por não apoiar esta proibição." A Grã-Bretanha, a Alemanha e outros três países se abstiveram de votar no início deste ano.

Hamnett questionou se essa posição deve-se ao lobby contra a proibição por parte de duas grandes empresas de pesticidas, a Bayer, da Alemanha, e a suíça Syngenta, que têm operações na Grã-Bretanha, sob o argumento de que o impacto dos pesticidas sobre as abelhas não está provado.

"Eles estão na cama com Syngenta ou Bayer ou são apenas estúpidos?", disse Hamnett.

As empresas propuseram um plano que inclui o plantio de mais margens de floração em torno dos campos para fornecer habitats às abelhas, monitorando para detectar os pesticidas neonicotinóides acusados de causar declínio e para pesquisar sobre o impacto de parasitas e vírus.

A dupla fashion entregou uma petição para o escritório do primeiro-ministro David Cameron, exortando o governo a colocar as questões ambientais à frente da pressão do lobby do agronegócio.


"Porque é que o governo apoia um grande negócio, porque não ajudar as pessoas? O que é bom para o Planeta é bom para a economia", disse Westwood.

Atualmente as abelhas têm sofrido um declínio acentuado e um colapso nas colônias, por diversas razões.

Ativistas afirmam que as abelhas são cruciais para o planeta, por desempenharem um papel vital na polinização de culturas, e que seu desaparecimento terá efeitos catastróficos sobre o mundo.

Eles querem a tomada de uma ação preventiva para proibir pesticidas enquanto mais estudos são realizados para avaliar completamente o efeito deles sobre as abelhas.

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Londres - Os grandes estilistas britânicos Vivienne Westwood e Katharine Hamnett juntaram militantes fora do Parlamento, nesta sexta-feira, para instar o governo a apoiar a proposta da União Europeia (UE) de proibir pesticidas que prejudicam as abelhas.

A Grã-Bretanha faz parte de um grupo de países que bloqueiam tentativas de proibir a nível europeu o uso dos inseticidas mais utilizados do mundo, os neonicotinóides, argumentando que o seu impacto sobre as abelhas não é claro.

A votação da proposta de proibir os inseticidas nas culturas de flores ocorrerá em Bruxelas, na segunda-feira.

"Se há alguma chance de eles estarem matando as abelhas, como uma medida de precaução precisam ser proibidos", disse Hamnett à Reuters TV, que faz campanhas contra os pesticidas há décadas.

"O governo britânico está cometendo suicídio político, acho, por não apoiar esta proibição." A Grã-Bretanha, a Alemanha e outros três países se abstiveram de votar no início deste ano.

Hamnett questionou se essa posição deve-se ao lobby contra a proibição por parte de duas grandes empresas de pesticidas, a Bayer, da Alemanha, e a suíça Syngenta, que têm operações na Grã-Bretanha, sob o argumento de que o impacto dos pesticidas sobre as abelhas não está provado.

"Eles estão na cama com Syngenta ou Bayer ou são apenas estúpidos?", disse Hamnett.

As empresas propuseram um plano que inclui o plantio de mais margens de floração em torno dos campos para fornecer habitats às abelhas, monitorando para detectar os pesticidas neonicotinóides acusados de causar declínio e para pesquisar sobre o impacto de parasitas e vírus.

A dupla fashion entregou uma petição para o escritório do primeiro-ministro David Cameron, exortando o governo a colocar as questões ambientais à frente da pressão do lobby do agronegócio.


"Porque é que o governo apoia um grande negócio, porque não ajudar as pessoas? O que é bom para o Planeta é bom para a economia", disse Westwood.

Atualmente as abelhas têm sofrido um declínio acentuado e um colapso nas colônias, por diversas razões.

Ativistas afirmam que as abelhas são cruciais para o planeta, por desempenharem um papel vital na polinização de culturas, e que seu desaparecimento terá efeitos catastróficos sobre o mundo.

Eles querem a tomada de uma ação preventiva para proibir pesticidas enquanto mais estudos são realizados para avaliar completamente o efeito deles sobre as abelhas.

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