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Estamos desenvolvendo armas com novas tecnologias, diz Putin

a Rússia dá especial atenção a projetos de armamento baseados em novos princípios da física, idealizados para ataques seletivos e precisos

Rússia: "cumprimos com todo rigor todos os tratados internacionais com os quais se comprometeu", disse o presidente (Alexey Nikolsky / Reuters)
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EFE

Publicado em 18 de novembro de 2016 às 13h00.

Moscou - A Rússia está desenvolvendo armas baseadas em novos princípios físicos e últimas conquistas científicas, da mesma forma que outros países, disse o presidente do país, Vladimir Putin, em reunião com o Estado-Maior das Forças Armadas.

"Hoje, no século XXI, os países usam no desenvolvimento do armamento as últimas tecnologias e as mais recentes conquistas científicas: raios, tecnologias hipersônicas e robóticas", disse o presidente russo nesta sexta-feira.

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Putin disse que a Rússia dá especial atenção a projetos de armamento baseados em novos princípios da física, idealizados para ataques seletivos e precisos contra alvos estratégicos.

E que o país, ao desenvolver novos sistemas de armas, "cumpre com todo rigor todos os tratados internacionais com os quais se comprometeu".

"Infelizmente, e é algo que sabemos muito bem, alguns países jogam no chão os acordos firmados anteriormente, como, por exemplo, no âmbito da defesa antimísseis", disse Putin em referência ao escudo antimísseis que os Estados Unidos pretendem montar no leste da Europa, perto da fronteira com a Rússia.

"Faremos tudo o necessário para garantir o equilíbrio estratégico de forças com o Ocidente. Consideramos que são extremamente perigosas as tentativas de romper esse equilíbrio", completou o presidente russo, em alusão à doutrina da "destruição mútua assegurada" em caso de guerra nuclear entre as potenciais mundiais.

O objetivo de Moscou neste sentido, segundo Putin, é "neutralizar qualquer ameaça à segurança da Rússia, incluindo as que têm relação com a criação de uma defesa antimísseis estratégica, a realização de uma concepção de ataque global e as guerras de informação".

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