Estados Unidos têm mais de 1,2 mil voos cancelados por conta do furacão Ian
Aeroporto Internacional de Orlando, na Flórida, suspendeu 90% das decolagens programadas para esta quinta-feira
Agência O Globo
Publicado em 29 de setembro de 2022 às 16h21.
Última atualização em 29 de setembro de 2022 às 16h26.
A chegada do furacão Ian ao estado da Flórida, nos Estados Unidos, tem gerado transtornos a quem tem passagens áreas programadas para os próximos dias. Só nesta quinta-feira, mais de 1,2 mil voos foram cancelados em todo o país, de acordo com o site FlightAware. Na plataforma, que rastreia decolagens em tempo real, o maior número de cancelamentos foi registrado em cidades do sudeste americano.
O Aeroporto Internacional de Orlando foi o recordista de suspensões, com 414 viagens desmarcadas. O número representa 94% dos voos previstos para hoje. Em comunicado publicado no site do aeroporto, os passageiros foram informados sobre a interrupção de operações devido à tempestade.
No ranking, logo em seguida, aparece o Aeroporto Internacional de Tampa, com 92% dos deslocamentos aéreos suspensos. Ao todo, foram 189 embarques interrompidos. Nos canais oficiais de comunicação, o aeroporto afirmou que paralisou todas as atividades por questões de segurança.
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O Aeroporto Internacional do Sudoeste da Flórida informou o fechamento da unidade. "Estamos trabalhando para avaliar os danos às instalações e propriedades do aeroporto. Divulgaremos as informações o mais rápido possível. Todos os voos foram cancelados hoje, 29 de setembro", notifica o alerta no site.
De acordo com o jornal americano The Washington Post, o Aeroporto Internacional de Jacksonville também fechou o terminal e cancelou todos os voos programados para esta quinta.
Nesta quarta-feira, brasileiros já haviam relatado problemas em voltar para o Brasil por causa das centenas de voos cancelados em Orlando. Além dos aeroportos, parques temáticos da Disney e da Universal também foram fechados devido às condições climáticas.
O furacão Ian vem causando estragos na região. Nesta quarta, mais de 2 milhões de moradores da Flórida ficaram sem energia elétrica. Antes de chegar aos Estados Unidos, ele já havia devastado o oeste de Cuba. No país latino, o fenômeno deixou mais de 40 mil pessoas desabrigadas.
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