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Estado Islâmico é cruel demais até para a série “Homeland”

Conhecida por retratar terroristas da vida real, premiada série não deve contar com enredo sobre o EI, grupo que está atuando com violência na Síria e Iraque

Homeland: série conta a história de agentes da CIA e suas relações com terroristas. Estado Islâmico, contudo, não deve ser abordado em enredo (Divulgação/sho)

Gabriela Ruic

Publicado em 10 de março de 2015 às 12h48.

São Paulo – A barbárie dos ataques terroristas realizados pelo grupo Estado Islâmico ( EI ) é cruel demais para ser retratada em um drama, considera o produtor americano Alex Gansa em entrevista ao jornal Daily Mail. Ele é o responsável pelo seriado Homeland, um dos maiores sucessos da televisão .

Atuando na Síria e no Iraque, o EI se tornou conhecido mundialmente após uma série de vídeos nos quais exibiu a decapitação de reféns ocidentais, entre jornalistas de diferentes nacionalidades e trabalhadores humanitários. Além disso, está espalhando o terror nos territórios onde exerce domínio e frequentemente executa dezenas de pessoas consideradas "infiéis".

De maneira geral, um enredo de "Homeland" que pudesse vir a tratar do grupo não seria uma surpresa, pois a série tem como foco histórias de terroristas da vida real e a forma como o governo americano lida com eles. Contudo, embora eles sejam vistos como adversários, explicou Gansa, a produção se preocupa em humanizar as suas atitudes.

Mas com o EI, essa tarefa não seria nada fácil e criar um personagem ligado ao grupo e que fosse simpático ao público poderia ser problemático. O que ele (o EI) está fazendo é tão medieval e horrível que oferecer uma plataforma na televisão é algo que me deixaria apreensivo, considerou. "Talvez ele seja cruel demais para ser dramatizado".

Veja abaixo a entrevista de Alex Gansa, em inglês e sem legendas.

https://youtube.com/watch?v=Qg1Gfn2Ij74%3Frel%3D0

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São Paulo – A barbárie dos ataques terroristas realizados pelo grupo Estado Islâmico ( EI ) é cruel demais para ser retratada em um drama, considera o produtor americano Alex Gansa em entrevista ao jornal Daily Mail. Ele é o responsável pelo seriado Homeland, um dos maiores sucessos da televisão .

Atuando na Síria e no Iraque, o EI se tornou conhecido mundialmente após uma série de vídeos nos quais exibiu a decapitação de reféns ocidentais, entre jornalistas de diferentes nacionalidades e trabalhadores humanitários. Além disso, está espalhando o terror nos territórios onde exerce domínio e frequentemente executa dezenas de pessoas consideradas "infiéis".

De maneira geral, um enredo de "Homeland" que pudesse vir a tratar do grupo não seria uma surpresa, pois a série tem como foco histórias de terroristas da vida real e a forma como o governo americano lida com eles. Contudo, embora eles sejam vistos como adversários, explicou Gansa, a produção se preocupa em humanizar as suas atitudes.

Mas com o EI, essa tarefa não seria nada fácil e criar um personagem ligado ao grupo e que fosse simpático ao público poderia ser problemático. O que ele (o EI) está fazendo é tão medieval e horrível que oferecer uma plataforma na televisão é algo que me deixaria apreensivo, considerou. "Talvez ele seja cruel demais para ser dramatizado".

Veja abaixo a entrevista de Alex Gansa, em inglês e sem legendas.

https://youtube.com/watch?v=Qg1Gfn2Ij74%3Frel%3D0

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