Mundo

Estado americano de Minnesota apresenta nova bandeira após queixas de ofensa racial

Se aprovada pela legislação local, a nova bandeira será oficialmente hasteada em maio

Nova bandeira de Minnesota, nos Estados Unidos (Agence France-Presse/AFP Photo)

Nova bandeira de Minnesota, nos Estados Unidos (Agence France-Presse/AFP Photo)

AFP
AFP

Agência de notícias

Publicado em 20 de dezembro de 2023 às 20h20.

Última atualização em 20 de dezembro de 2023 às 20h46.

Minnesota, um estado localizado no centro-oeste dos Estados Unidos, apresentou, nesta terça-feira, 20, uma nova bandeira após se desfazer de seu antigo design, que mostrava um fazendeiro ao lado de um rifle e um nativo americano montado em um cavalo.

Criticada por anos como racialmente insensível, a antiga bandeira foi substituída por uma em tons de azul claro e azul escuro que incorpora uma estrela, um design inspirado na ideia do artista local Andrew Prekker.

Prekker disse nesta terça-feira que esperava "que cada cidadão de Minnesota, de todas as origens — incluindo as comunidades indígenas e as nações tribais historicamente excluídas — possa olhar para nossa bandeira com orgulho e honra".

A antiga bandeira, que incluía um selo estadual com a imagem controversa, foi descrita como "um desastre genocida e confuso" pelo congressista estadual Mike Freiberg.

O azul escuro da nova bandeira ecoa a forma do estado, e o azul claro representa os lagos de Minnesota, de acordo com a comissão de design, que recebeu 2,6 mil propostas para mudar a bandeira e o selo do estado.

A comissão produziu um novo selo que destaca a mobelha-grande, a ave do estado, junto com ondas, plantas de arroz e montanhas.

Se aprovada pela legislação local, a nova bandeira será oficialmente hasteada em maio, no Dia Estadual de Minnesota.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)

Mais de Mundo

Com esgotamento do chavismo, Maduro enfrenta desafio mais difícil nas urnas desde 2013

Dinastia Trump S.A.: Influência de família em campanha sinaliza papel central em possível governo

Após mais de 100 mortes em protestos, Bangladesh desliga internet e decreta toque de recolher

Opinião: A hegemonia do dólar deve ser terminada

Mais na Exame