Especialistas defendem leilões específicos para renováveis
Estratégia ajudaria a garantir a competitividade de fontes como biomassa e solar fotovoltáica
Vanessa Barbosa
Publicado em 21 de novembro de 2011 às 14h07.
São Paulo – Reunidos no EXAME Fórum Energia, nesta segunda, em SP, especialistas defenderam a necessidade de leilões de energia específicos para o setor de renováveis, como uma forma de garantira competitividade dessas fontes em relação a outras gerações.
“Daqui a dois anos, o gás natural do Pré-sal pode estourar e deixar a eólica desconfortável”, disse Osvaldo Soliano, professor e pesquisador da Unifacs. “É fundamental ter leilões específicos para as novas renováveis, como fotovoltaicas, biomassa de bagaço de cana e PCHs”.
Segundo Ruberval Baldini, presidente da Associação Brasileira de Energias Alternativas e Meio Ambiente, o desenvolvimento da geração solar fotovoltáica se dará por dois caminhos: o da inovação tecnológica e, pelo lado estrutural, de aproveitar o potencial brasileiro para explorar esse meio. “Temos uma ótima fonte de silício, que serve de base para a produção de paineis fotovoltaicos”, disse.
E foi justamente o aprendizado tecnológico a partir de investimentos no setor de eólica que ajudou a tornar competitiva a energia gerada pelos ventos, de acordo com Élbia Melo, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica.
Élbia explicou que o incremento do tamanho das torres, que, em seis anos, passaram de 50 metros para 100 metros é um avanço que elevou o potencial de geração eólica do país. “Os produtores europeus estão de olho no potencial dessa fontes aqui. Estamos atraindo a indústria internacional”, afirmou.
São Paulo – Reunidos no EXAME Fórum Energia, nesta segunda, em SP, especialistas defenderam a necessidade de leilões de energia específicos para o setor de renováveis, como uma forma de garantira competitividade dessas fontes em relação a outras gerações.
“Daqui a dois anos, o gás natural do Pré-sal pode estourar e deixar a eólica desconfortável”, disse Osvaldo Soliano, professor e pesquisador da Unifacs. “É fundamental ter leilões específicos para as novas renováveis, como fotovoltaicas, biomassa de bagaço de cana e PCHs”.
Segundo Ruberval Baldini, presidente da Associação Brasileira de Energias Alternativas e Meio Ambiente, o desenvolvimento da geração solar fotovoltáica se dará por dois caminhos: o da inovação tecnológica e, pelo lado estrutural, de aproveitar o potencial brasileiro para explorar esse meio. “Temos uma ótima fonte de silício, que serve de base para a produção de paineis fotovoltaicos”, disse.
E foi justamente o aprendizado tecnológico a partir de investimentos no setor de eólica que ajudou a tornar competitiva a energia gerada pelos ventos, de acordo com Élbia Melo, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica.
Élbia explicou que o incremento do tamanho das torres, que, em seis anos, passaram de 50 metros para 100 metros é um avanço que elevou o potencial de geração eólica do país. “Os produtores europeus estão de olho no potencial dessa fontes aqui. Estamos atraindo a indústria internacional”, afirmou.