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Espanha afirma que impacto da greve foi "muito moderado"

A avaliação do Executivo foi realizada pela diretora geral de Política Interna, que baseou seus cálculos em dados como o consumo elétrico

Segundo Cristina Díaz, foram registradas 176 detenções em diversos incidentes e 58 agentes de segurança e 46 cidadãos ficaram feridos (David Ramos/ Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2012 às 17h38.

Madri - O governo espanhol afirmou que o impacto da greve geral convocada nesta quinta-feira na Espanha 'foi muito moderado' e a atividade econômica foi menos afetada que em paralisações anteriores.

A avaliação do Executivo foi realizada pela diretora geral de Política Interna, Cristina Díaz, que baseou seus cálculos em dados como o consumo elétrico, que segundo disse, havia caído 16,3%.

Afirmou também que no setor público o impacto da greve foi de 16,71% na Administração Geral do Estado, 19,42% nas administrações autônomas e 15,24% na local.

Segundo Cristina Díaz, foram registradas 176 detenções em diversos incidentes e 58 agentes de segurança e 46 cidadãos ficaram feridos.

A diretora geral detalhou que o número de detenções até o momento foi superior ao da última greve geral, que aconteceu no dia 29 de setembro de 2010 contra a reforma trabalhista aprovada pelo governo socialista de José Luis Rodríguez Zapatero, na qual houve 100 detidos.

Apesar destas incidências, Cristina Díaz afirmou que o dia da greve 'transcorreu marcado pela normalidade e tranquilidade'.

Os dois sindicatos majoritários, Comissões Operárias (CCOO) e a União Geral de Trabalhadores (UGT), que convocaram a greve conjuntamente, avaliaram hoje como um 'sucesso' a convocação, que disseram ter uma adesão calculada de 77%.


Segundo os representantes das duas principais organizações da patronal, a Confederação Espanhola de Organizações Empresariais (CEOE) e a Confederação Espanhola da Pequena e Média Empresa (CEPYME), a adesão foi díspar, embora tenha sido mais sentida na indústria e no norte do país.

A greve foi convocada contra a reforma trabalhista aprovada no mês de fevereiro pelo Executivo conservador de Mariano Rajoy, e que os sindicatos consideram prejudicial para os trabalhadores por baratear as demissões.

Sustentam, além disso, que será ineficaz para a reativação econômica que o país tanto necessita e para a criação de emprego.

A Espanha atravessa uma grave crise, com a economia entrando em uma nova recessão e com uma alta taxa de desemprego, fixada em 23%.

O governo argumenta que esse avultado número do desemprego é a principal razão pela qual é necessária a reforma do mercado de trabalho espanhol para flexibilizá-lo e dinamizá-lo.

A jornada de greve geral teve sua anotação final com manifestações nas principais cidades espanholas com a participação de milhares de pessoas.

A maioria destas manifestações transcorreu sem incidentes, mas no caso da realizada em Barcelona foram registrados confrontos entre as forças antidistúrbios e manifestantes no centro da cidade.

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Madri - O governo espanhol afirmou que o impacto da greve geral convocada nesta quinta-feira na Espanha 'foi muito moderado' e a atividade econômica foi menos afetada que em paralisações anteriores.

A avaliação do Executivo foi realizada pela diretora geral de Política Interna, Cristina Díaz, que baseou seus cálculos em dados como o consumo elétrico, que segundo disse, havia caído 16,3%.

Afirmou também que no setor público o impacto da greve foi de 16,71% na Administração Geral do Estado, 19,42% nas administrações autônomas e 15,24% na local.

Segundo Cristina Díaz, foram registradas 176 detenções em diversos incidentes e 58 agentes de segurança e 46 cidadãos ficaram feridos.

A diretora geral detalhou que o número de detenções até o momento foi superior ao da última greve geral, que aconteceu no dia 29 de setembro de 2010 contra a reforma trabalhista aprovada pelo governo socialista de José Luis Rodríguez Zapatero, na qual houve 100 detidos.

Apesar destas incidências, Cristina Díaz afirmou que o dia da greve 'transcorreu marcado pela normalidade e tranquilidade'.

Os dois sindicatos majoritários, Comissões Operárias (CCOO) e a União Geral de Trabalhadores (UGT), que convocaram a greve conjuntamente, avaliaram hoje como um 'sucesso' a convocação, que disseram ter uma adesão calculada de 77%.


Segundo os representantes das duas principais organizações da patronal, a Confederação Espanhola de Organizações Empresariais (CEOE) e a Confederação Espanhola da Pequena e Média Empresa (CEPYME), a adesão foi díspar, embora tenha sido mais sentida na indústria e no norte do país.

A greve foi convocada contra a reforma trabalhista aprovada no mês de fevereiro pelo Executivo conservador de Mariano Rajoy, e que os sindicatos consideram prejudicial para os trabalhadores por baratear as demissões.

Sustentam, além disso, que será ineficaz para a reativação econômica que o país tanto necessita e para a criação de emprego.

A Espanha atravessa uma grave crise, com a economia entrando em uma nova recessão e com uma alta taxa de desemprego, fixada em 23%.

O governo argumenta que esse avultado número do desemprego é a principal razão pela qual é necessária a reforma do mercado de trabalho espanhol para flexibilizá-lo e dinamizá-lo.

A jornada de greve geral teve sua anotação final com manifestações nas principais cidades espanholas com a participação de milhares de pessoas.

A maioria destas manifestações transcorreu sem incidentes, mas no caso da realizada em Barcelona foram registrados confrontos entre as forças antidistúrbios e manifestantes no centro da cidade.

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