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Escritório de procurador dos EUA registra texto de inquérito sobre Rússia

Paul Manafort, ex-gerente de Trump é alvo de dois indiciamentos de Robert Mueller, que lhe imputam uma série de crimes como lavagem de dinheiro e fraude

Donald Trump: processo é contra Paul Manafort, que trabalhou na campanha de presidente dos EUA (Kevin Lamarque/Reuters)
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Reuters

Publicado em 17 de maio de 2018 às 19h27.

Washington - O escritório do procurador especial dos Estados Unidos , Robert Mueller, notificou um tribunal federal do Estado da Virgínia nesta quinta-feira de que registrou um memorando sem edição selado que deve lançar luz sobre o alcance de seu inquérito abrangente sobre a interferência da Rússia na eleição presidencial de 2016.

O registro, parte do processo criminal de Mueller contra Paul Manafort, ex-gerente de campanha do presidente dos EUA, Donald Trump , foi requisitado pelo juiz, que no início deste mês disse a procuradores que queria ver uma cópia não editada de um memorando de agosto de 2017 redigido pelo vice-secretário de Justiça, Rod Rosenstein, que fortalecia o poder investigativo de Mueller.

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Em uma audiência judicial ocorrida uma quinzena atrás no distrito leste da Virgínia, o juiz T.S. Ellis pediu ao escritório de Mueller que entregasse uma cópia do memorando selado a ele até esta sexta-feira para que pudesse analisá-lo antes de decidir se rejeita ou não as acusações contra Manafort.

Manafort é alvo de dois indiciamentos de Mueller na Virgínia e em Washington que lhe imputam uma série de crimes, que vão de conspirar para lavar dinheiro a não se registrar como agente estrangeiro e cometer fraudes bancárias e fiscais.

Ele pleiteou a rejeição dos dois casos alegando que Mueller excedeu sua autoridade e que Rosenstein lhe concedeu poder demais quando o procurador especial foi indicado, exatamente um ano atrás nesta quinta-feira.

Mais cedo nesta semana o juiz federal a cargo do caso de Washington se recusou a descartar as acusações, dizendo que Mueller não abusou de sua autoridade processando Manafort.

Ellis, porém, insistiu em ver uma cópia não editada do memorando de 2 de agosto de 2017 de Rosenstein antes de tomar uma decisão.

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