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Escolhido de Trump para conselheiro de segurança recusa oferta

"Nesse momento não posso assumir este compromisso", disse o vice-almirante

Trump: líderes republicanos contaram, anonimamente, que os motivos da recusa eram outros (Mario Tama/Getty Images)

Trump: líderes republicanos contaram, anonimamente, que os motivos da recusa eram outros (Mario Tama/Getty Images)

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EFE

Publicado em 16 de fevereiro de 2017 às 21h42.

Última atualização em 17 de fevereiro de 2017 às 08h14.

Washington - O vice-almirante Robert Harward, o eleito do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para substituir seu conselheiro em Segurança Nacional, Michael Flynn, rejeitou o convite, segundo ele informou através de um comunicado.

"Esse trabalho exige 24 horas ao dia, sete dias por semana, de concentração e compromisso para fazer isso bem. Nesse momento não posso assumir este compromisso", disse o vice-almirante.

Os líderes republicanos citados pela "CNN" sob condição de anonimato, revelaram, no entanto, que Harward rejeitou o trabalho ao comprovar que não poderia formar sua própria equipe como tinha pedido e que não estavam claras as linhas de comando.

O jornal "The Washington Post" publicou uma versão parecida dos motivos de Harward para ele rejeitar o cargo.

Além disso, um amigo do vice-almirante disse à "CNN" que Harward acha "caótico" a forma como funciona a Casa Blanca de Trump, um motivo também citado pelo "The New York Times".

Robert Harward era o favorito de Trump para suceder Flynn, que renunciou na última segunda-feira depois que da confirmação de que ele enganou a vice-presidente dos EUA, Mike Pence, e a outras autoridades do governo sobre o conteúdo de seus contatos com o Kremlin.

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