Buenos Aires - As equipes de resgate retomaram nesta quarta-feira a busca de 13 pessoas que seguem desaparecidas após a forte explosão registrada em um edifício residencial da cidade de Rosário, deixando pelo menos 10 mortos.

Embora na terça-feira o juiz que investiga a explosão, Juan Carlos Curto, afirmou que eram 11 as vítimas mortais, hoje o ministro da Saúde da província de Santa Fé, cuja capital é Rosário, Miguel Cappiello, informou apenas sobre 10 mortes e 62 feridos.

Em declarações aos meios de comunicação, Cappiello acrescentou que dos 62 feridos, 22 seguem hospitalizados, três deles em estado crítico.

Durante madrugada, duas pessoas conseguiram sair por seus próprios meios de debaixo dos escombros do edifício de dez andares afetado pela explosão causada por um grande vazamento de gás, informou a agência oficial "Télam".

Há duas pessoas detidas após a explosão, um gasista e seu ajudando que estavam trabalhando no subsolo do imóvel minutos antes do acidente, que hoje comparecerão perante o juiz.

Segundo o governador da província de Santa Fé, Antonio Bonfatti, se trata da "pior tragédia na história de Rosário", a terceira cidade em importância na Argentina, localizada a 300 quilômetros ao oeste de Buenos Aires.