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Equipe detecta sinais de vida sob escombros em Beirute 1 mês após explosão

Sete pessoas continuam desaparecidas, segundo o Exército libanês

Líbano: na sexta-feira, fará um mês da explosão que, segundo as autoridades, foi causada por toneladas de nitrato de amônio (Karim Sokhn/Instagram/Ksokhn/Reuters)

Mariana Martucci

Publicado em 3 de setembro de 2020 às 19h13.

Última atualização em 3 de setembro de 2020 às 19h27.

Equipes de resgate libanesas que vasculhavam escombros em uma área residencial após uma enorme explosão no Porto de Beirute em 4 de agosto detectaram sinais de vida sob os destroços, disse um socorrista nesta quinta-feira.

"Esses [ sinais de respiração e pulso ], junto com o sensor de temperatura, significam que há uma possibilidade de vida", disse o socorrista Eddy Bitar a repórteres.

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Ele concedeu entrevista depois que a agência de notícias estatal do Líbano informou que uma equipe com um cão de resgate detectou movimento sob um prédio desabado na área de Gemmayze, uma das mais atingidas pela explosão em Beirute .

Um cão farejador utilizado pelos socorristas chilenos na noite de quarta-feira respondeu a um rastro procedente do local onde um prédio desabou no bairro de Gemmayzeh, explicou o governador da cidade, Marwan Abboud, à imprensa.

"Pode haver sobreviventes", disse, acrescentando que os scanners haviam detectado um batimento cardíaco, apesar de serem mínimas as esperanças de encontrar alguém com vida mais de quatro semanas depois da explosão.

"Esperamos que alguém tenha sobrevivido", disse Abboud.

Michel al Mur, do departamento de bombeiros de Beirute, afirmou igualmente que haviam detectado um batimento a cerca de 2 metros abaixo dos destroços.

"Uma pessoa, de acordo com a câmera [ térmica ], ainda tem pulsação", acrescentou.

O prédio desabou completamente devido à explosão que matou 191 pessoas, feriu mais de 6.500 e destruiu áreas inteiras de Beirute.

Sete pessoas continuam desaparecidas, segundo o Exército libanês.

Na sexta-feira, fará um mês da explosão que, segundo as autoridades, foi causada por toneladas de nitrato de amônio armazenadas há anos no Porto de Beirute.

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