Equador insiste que Reino Unido dê salvo-conduto a Assange
O titular da diplomacia equatoriana disse ter sido surpreendido pela falta do salvo-conduto
Da Redação
Publicado em 29 de maio de 2013 às 13h36.
Quito - O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, antecipou nesta quarta-feira que entregará um novo documento ao Reino Unido com fundamentação jurídica sobre a necessidade da entrega de um salvo-conduto ao fundador do Wikileaks , Julian Assange, asilado há quase um ano na Embaixada do Equador em Londres.
Patiño disse que um novo documento "de profunda análise jurídica", baseado no direito internacional humanitário já está pronto e que, na sua opinião, reforça as razões do Equador para insistir no salvo-conduto.
"O Governo do Reino Unido tem todas as atribuições e possibilidades de concedor o salvo-conduto", disse Patiño em entrevista à imprensa local ao antecipar, inclusive, a possibilidade de realizar uma viagem "muito curta" para entregar o documento e eventualmente visitar Assange pela primeira vez.
O titular da diplomacia equatoriana disse ter sido surpreendido pela falta do salvo-conduto. "Nos surpreende que tenha se passado um ano em que um país que respeita e defende os direitos humanos tenha sido insensível perante uma situação humanitária de um cidadão do mundo", disse.
"Não é certo o Governo britânico não oferecer um salvo-conduto", comentou ao apontar que, na sua opinião, "o país está violando os direitos humanos de Assange".
O chanceler acrescentou que "insistirão que o Governo britânico revise sua posição e já conceda o salvo-conduto".
O Governo britânico se nega a conceder um salvo-conduto para que Assange deixe a embaixada e insiste que é preciso extraditá-lo para a Suécia, onde é investigado por supostos delitos sexuais.
O fundador do Wikileaks, portal que divulgou milhares de dados diplomáticos confidenciais, especialmente americanos, nega as acusações de delitos sexuais e teme ser enviado desde Suécia aos Estados Unidos, onde está sendo julgado o soldado Bradley Manning, que já se declarou culpado por filtrar documentos.
Na semana passada, Patiño anunciou que está organizando algumas atividades para comemorar em 19 de junho o primeiro aniversário da chegada do australiano Assange à embaixada equatoriana em Londres.
Quito - O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, antecipou nesta quarta-feira que entregará um novo documento ao Reino Unido com fundamentação jurídica sobre a necessidade da entrega de um salvo-conduto ao fundador do Wikileaks , Julian Assange, asilado há quase um ano na Embaixada do Equador em Londres.
Patiño disse que um novo documento "de profunda análise jurídica", baseado no direito internacional humanitário já está pronto e que, na sua opinião, reforça as razões do Equador para insistir no salvo-conduto.
"O Governo do Reino Unido tem todas as atribuições e possibilidades de concedor o salvo-conduto", disse Patiño em entrevista à imprensa local ao antecipar, inclusive, a possibilidade de realizar uma viagem "muito curta" para entregar o documento e eventualmente visitar Assange pela primeira vez.
O titular da diplomacia equatoriana disse ter sido surpreendido pela falta do salvo-conduto. "Nos surpreende que tenha se passado um ano em que um país que respeita e defende os direitos humanos tenha sido insensível perante uma situação humanitária de um cidadão do mundo", disse.
"Não é certo o Governo britânico não oferecer um salvo-conduto", comentou ao apontar que, na sua opinião, "o país está violando os direitos humanos de Assange".
O chanceler acrescentou que "insistirão que o Governo britânico revise sua posição e já conceda o salvo-conduto".
O Governo britânico se nega a conceder um salvo-conduto para que Assange deixe a embaixada e insiste que é preciso extraditá-lo para a Suécia, onde é investigado por supostos delitos sexuais.
O fundador do Wikileaks, portal que divulgou milhares de dados diplomáticos confidenciais, especialmente americanos, nega as acusações de delitos sexuais e teme ser enviado desde Suécia aos Estados Unidos, onde está sendo julgado o soldado Bradley Manning, que já se declarou culpado por filtrar documentos.
Na semana passada, Patiño anunciou que está organizando algumas atividades para comemorar em 19 de junho o primeiro aniversário da chegada do australiano Assange à embaixada equatoriana em Londres.