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Equador derrotou plano dos EUA contra esquerda, diz Venezuela

A eleição do governista Lenín Moreno como presidente do país representa uma derrota aos planos de desestabilizar a esquerda latino-americana

Equador: Lasso vendeu a ideia de que as medidas do último presidente levariam o Equador a um colapso econômico como o da Venezuela. (Mariana Bazo/Reuters)
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AFP

Publicado em 3 de abril de 2017 às 14h03.

O governo venezuelano afirmou nesta segunda-feira que a eleição do governista Lenín Moreno como presidente do Equador representa uma derrota para os planos dos Estados Unidos de desestabilizar a esquerda latino-americana.

"Os equatorianos provocaram uma perda estratégica de alcance continental nos poderes fáticos que, dirigidos a partir do Departamento de Estado, novamente fracassaram em sua tentativa obsessiva de desestabilizar os governos progressistas da região", afirmou a chancelaria venezuelana em um comunicado.

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O governo reiterou as felicitações expressadas na noite de domingo pelo presidente Nicolás Maduro a Morano, que se impôs no segundo turno sobre o banqueiro de direita Guillermo Lasso, que, por sua vez, impugnará os resultados por supostas "pretensões de fraude".

Diante de duras pressões internas e da comunidade internacional pela crise política e econômica, o governo de Maduro ressaltou que a vitória de Moreno também é uma "rejeição às mentiras do imperialismo e de seus aliados nacionais, que buscam (...) a restauração conservadora e a consequente reposição do neoliberalismo" na região.

Durante a campanha, Lasso dedicou boa parte de seus esforços a ventilar a ideia de que o "continuísmo" da chamada "revolução cidadã" do presidente em fim de mandato Rafael Correa levaria o Equador a um colapso econômico como o da Venezuela.

Com 98,96% dos votos, o ex-vice-presidente de Correa obteria 51,16% dos votos válidos, contra os 48,84% de Lasso.

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