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Envio de tropas contra EI não deve ser descartado, diz Blair

O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair disse que não se deve descartar a mobilização de tropas terrestres contra o Estado Islâmico

Tony Blair, ex-primeiro-ministro britânico e emissário diplomático no Oriente Médio (Khaled Desouki/AFP)

Tony Blair, ex-primeiro-ministro britânico e emissário diplomático no Oriente Médio (Khaled Desouki/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2014 às 09h54.

Londres - O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, emissário diplomático ao Oriente Médio, disse nesta segunda-feira que não se deve descartar a mobilização de tropas terrestres ocidentais para combater a organização Estado Islâmico.

Blair, que enviou o exército britânico às guerras de Afeganistão e Iraque, disse que conhece melhor do que ninguém as dificuldades desta decisão, mas que não se deve descartá-la.

"Entendo perfeitamente que no Ocidente não há vontade de se envolver por terra", disse em um artigo publicado no site da Fundação Tony Blair.

"Mas não devemos descartá-la no futuro se ela for absolutamente necessária. Sempre com o consentimento da população ameaçada e com a aliança mais extensa possível", explicou Blair, que não acredita que os ataques aéreos de França e Estados Unidos irão bastar para derrotar a organização.

Os jihadistas do Estado Islâmico controlam grandes áreas de Iraque e Síria.

Nas últimas semanas cresceram os apelos para combatê-los, depois que dois jornalistas americanos e um trabalhador humanitário britânico foram decapitados.

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