Enviado da ONU visita Camboja após repressão de protestos
Relator da ONU para os direitos humanos no Camboja iniciou uma visita oficial ao país
Da Redação
Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 07h56.
Bangcoc - O relator da ONU para os direitos humanos no Camboja , Surya Subedi, iniciou nesta segunda-feira uma visita oficial ao país, dias depois da violenta repressão aos protestos da oposição e de trabalhadores em greve que deixou pelo menos cinco pessoas mortas.
Durante a visita de cinco dias, Subedi se reunirá com o primeiro-ministro, Hun Sen, e com ONGs, e abordará os avanços realizados na criação de um órgão independente de direitos humanos.
Ativistas de defesa dos direitos humanos se concentraram em frente à sede da ONU em Phnom Penh e pediram que Subedi interceda junto ao governo para libertar os 23 detidos nas últimas manifestações, informou o site "Cambodia Herald".
A polícia realizou as prisões entre 2 e 4 de janeiro durante a repressão da greve de trabalhadores do setor têxtil e dos protestos liderados pela oposição que denunciavam a fraude nas eleições gerais de julho e pediam uma nova votação.
A polícia abriu fogo para dispersar os grevistas, que tinham unido sua reivindicação para elevar o salário mínimo às reivindicações da oposição em várias manifestações contra o governo.
Por causa dos incidentes, os dirigentes do PRNC (oposição), Sam Rainsy e Kem Sokha, foram convocados a prestar depoimento amanhã em um tribunal e serão acompanhados por Subedi, que faz sua primeira visita ao Camboja desde as eleições.
O Partido do Povo do Camboja (PPC) ganhou a eleição com 68 cadeiras e o Partido para o Resgate Nacional do Camboja (PRNC), que denunciou várias irregularidades, 55.
O relator apresentará em setembro um novo relatório sobre o Camboja no conselho para os direitos humanos da ONU.
No relatório anterior, Subedi pediu ao governo cambojano que "acelere o processo prometido de reformas de instituições responsáveis por proteger e promover os direitos humanos", segundo um comunicado emitido por seu escritório em Genebra antes da viagem.
E também cobrou que as autoridades "acelerem o processo de democratização do país para que os benefícios do crescimento econômico sejam repartidos equitativamente entre todos no país".
Bangcoc - O relator da ONU para os direitos humanos no Camboja , Surya Subedi, iniciou nesta segunda-feira uma visita oficial ao país, dias depois da violenta repressão aos protestos da oposição e de trabalhadores em greve que deixou pelo menos cinco pessoas mortas.
Durante a visita de cinco dias, Subedi se reunirá com o primeiro-ministro, Hun Sen, e com ONGs, e abordará os avanços realizados na criação de um órgão independente de direitos humanos.
Ativistas de defesa dos direitos humanos se concentraram em frente à sede da ONU em Phnom Penh e pediram que Subedi interceda junto ao governo para libertar os 23 detidos nas últimas manifestações, informou o site "Cambodia Herald".
A polícia realizou as prisões entre 2 e 4 de janeiro durante a repressão da greve de trabalhadores do setor têxtil e dos protestos liderados pela oposição que denunciavam a fraude nas eleições gerais de julho e pediam uma nova votação.
A polícia abriu fogo para dispersar os grevistas, que tinham unido sua reivindicação para elevar o salário mínimo às reivindicações da oposição em várias manifestações contra o governo.
Por causa dos incidentes, os dirigentes do PRNC (oposição), Sam Rainsy e Kem Sokha, foram convocados a prestar depoimento amanhã em um tribunal e serão acompanhados por Subedi, que faz sua primeira visita ao Camboja desde as eleições.
O Partido do Povo do Camboja (PPC) ganhou a eleição com 68 cadeiras e o Partido para o Resgate Nacional do Camboja (PRNC), que denunciou várias irregularidades, 55.
O relator apresentará em setembro um novo relatório sobre o Camboja no conselho para os direitos humanos da ONU.
No relatório anterior, Subedi pediu ao governo cambojano que "acelere o processo prometido de reformas de instituições responsáveis por proteger e promover os direitos humanos", segundo um comunicado emitido por seu escritório em Genebra antes da viagem.
E também cobrou que as autoridades "acelerem o processo de democratização do país para que os benefícios do crescimento econômico sejam repartidos equitativamente entre todos no país".