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Enviado da ONU denuncia medo e insegurança na Crimeia

Enviado da ONU na Ucrânia denunciou deterioração da situação dos direitos fundamentais na Crimeia, assim como o aumento do medo e da insegurança

Soldado ucraniano em base militar na Crimeia: autoridades da Crimeia negaram a entrada da equipe da ONU em seu território (David Mdzinarishvili/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2014 às 10h10.

Genebra - O enviado da ONU na Ucrânia , Ivan Simonovic, denunciou nesta sexta-feira a "rápida deterioração" da situação dos direitos fundamentais na Crimeia, assim como o aumento do medo e da insegurança entre a população "pela desinformação e a incerteza do que ocorrerá".

Simonovic afirmou em comunicado, que embora a missão não tenha tido permissão de entrar na Crimeia, isto não impediu que pudesse avaliar a situação através de diversas fontes confiáveis e de extensas entrevistas com pessoas que estão nessa província ou vem dela.

As autoridades da Crimeia negaram a entrada da equipe da ONU em seu território, ao informar que nem a receberiam nem podiam garantir sua segurança.

"Estou gravemente preocupado pela situação na Crimeia, onde parece que atualmente não há Estado de Direito e portanto há uma rápido deterioração na proteção dos direitos humanos", continuou o enviado do secretário-geral das Nações Unidas.

E ressaltou o desaparecimento recente de vários ativistas, assim como as torturas sofridas por outros da mesma forma que por jornalistas, depois de serem detidos esta mesma semana em postos de controle paramilitares.

Eles foram golpeados, amarrados, foram submetidos a outros tipos de humilhações e tiveram os equipamentos confiscados, detalhou.

Simonovic disse que as denúncias apontam que os responsáveis eram membros da unidade Berkut, como era conhecida uma força ucraniana de ataque de natureza paramilitar que funcionava no Ministério do Interior.

"Os que têm o poder de fazê-lo devem desarmar as forças paramilitares e restabelecer o Estado de Direito na Crimeia", enfatizou.

O enviado da ONU também mostrou preocupação com as comunidades minoritárias e indígenas na Crimeia, em particular a dos tártaros, cuja situação considerou "muito vulnerável". E defendeu o direito de todos a participar dos assuntos públicos e da vida política, sem discriminação.

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Simonovic afirmou em comunicado, que embora a missão não tenha tido permissão de entrar na Crimeia, isto não impediu que pudesse avaliar a situação através de diversas fontes confiáveis e de extensas entrevistas com pessoas que estão nessa província ou vem dela.

As autoridades da Crimeia negaram a entrada da equipe da ONU em seu território, ao informar que nem a receberiam nem podiam garantir sua segurança.

"Estou gravemente preocupado pela situação na Crimeia, onde parece que atualmente não há Estado de Direito e portanto há uma rápido deterioração na proteção dos direitos humanos", continuou o enviado do secretário-geral das Nações Unidas.

E ressaltou o desaparecimento recente de vários ativistas, assim como as torturas sofridas por outros da mesma forma que por jornalistas, depois de serem detidos esta mesma semana em postos de controle paramilitares.

Eles foram golpeados, amarrados, foram submetidos a outros tipos de humilhações e tiveram os equipamentos confiscados, detalhou.

Simonovic disse que as denúncias apontam que os responsáveis eram membros da unidade Berkut, como era conhecida uma força ucraniana de ataque de natureza paramilitar que funcionava no Ministério do Interior.

"Os que têm o poder de fazê-lo devem desarmar as forças paramilitares e restabelecer o Estado de Direito na Crimeia", enfatizou.

O enviado da ONU também mostrou preocupação com as comunidades minoritárias e indígenas na Crimeia, em particular a dos tártaros, cuja situação considerou "muito vulnerável". E defendeu o direito de todos a participar dos assuntos públicos e da vida política, sem discriminação.

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