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Entra em vigor cessar-fogo de 72 horas entre Hamas e Israel

Após uma noite de intensos ataques de artilharia sobre a Faixa de Gaza, a ofensiva israelense interrompeu suas ações no horário determinado

Bombardeiro israelense em Gaza: 15 palestinos morreram e outros 40 foram feridos entre anúncio de cessar-fogo e sua sua entrada em vigor (Mohammed Abed/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2014 às 06h42.

Gaza - O cessar-fogo de 72 horas acordado entre o movimento islamita Hamas e Israel entrou em vigor hoje às 8h locais (2h de Brasília), depois que as partes aceitaram um pedido da ONU.

O acordo foi anunciado na noite de ontem pelo secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, e pelo chefe da diplomacia americana, John Kerry.

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O anúncio da trégua se tornou público depois que o enviado especial da ONU à região, Robert Serry, recebeu a confirmação tanto de Israel como do Hamas.

"Este cessar-fogo humanitário começa às 8h locais da sexta-feira, 1º de agosto de 2014. Estará vigente por um período de 72 horas, a menos que seja estendido. Durante esse tempo, as forças no terreno permanecerão em suas posições", diz o comunicado conjunto de Ban e Kerry.

Após uma noite de intensos ataques de artilharia sobre a Faixa de Gaza , a ofensiva israelense interrompeu suas ações no horário determinado e também não houve registros de lançamento de foguetes desde então.

Por sua vez, o Ministério da Saúde do território palestino afirmou que o número de mortos por causa da ofensiva está em 1.459, enquanto 8.360 pessoas ficaram feridas nos 25 dias de operação.

O número de mortos supera o registrado durante a operação israelense Chumbo Fundido que, com a morte de 1.450 palestinos, era a mais sangrenta em Gaza desde que o Hamas passou a controlar o território em 2007.

Pelo menos 15 palestinos morreram e outros 40 foram feridos desde que foi anunciado o acordo sobre o cessar-fogo até a sua entrada em vigor, afirmaram os serviços médicos.

Assim que começou a trégua, testemunhas na Faixa de Gaza relataram um aumento no movimento de veículos que retornavam ao território palestino e que as pessoas começaram suas buscas por alimentos e também aproveitam a trégua para enterrar seus mortos e visitar os familiares internados nos hospitais.

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