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Encontradas 5 mil pinturas rupestres no nordeste do México

As 4.926 pinturas foram descobertas durante uma pesquisa da arqueóloga Martha García Sánchez em uma área do município de Burgos (Tamaulipas)

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2013 às 21h31.

Quase 5.000 pinturas rupestres bem conservadas foram descobertas em cavernas na serra de San Carlos, uma região do estado mexicano de Tamaulipas (nordeste) onde não se conhecia a presença de grupos pré-hispânicos, difundiu nesta quinta-feira o Instituto Nacional de Antropologia (INAH) em seu site na internet.

Os especialistas não conseguiram determinar a antiguidade das pinturas por não descobrir nenhum objeto que se possa associar ao contexto de sua época, mas o INAH afirmou ser possível tomar e analisar amostras dos pigmentos para estabelecer uma data aproximada.

As 4.926 pinturas foram descobertas durante uma pesquisa da arqueóloga Martha García Sánchez em uma área do município de Burgos (Tamaulipas).

As imagens foram elaboradas em 11 sítios situados em cavernas e partes baixas da serra de San Carlos por "pelo menos três grupos de caçadores-coletores da região: guajolotes, iconoplos e pintos", explicou o INAH.

No entanto, o Instituto indica que nesta zona também se moviam outros grupos como os cadimas, conaynenes, mediquillos, mezquites, cometunas e canaimes.

Em um único local, a Caverna dos Cavalos, foram registradas mais de 1.550 imagens.

A arqueóloga García Sánchez, que teve conhecimento da existência das pinturas em 2006, revelou estes detalhes de sua pesquisa durante o segundo Colóquio de Arqueologia Histórica, celebrado no Museu Nacional de História do México até a sexta-feira.

A importância destas pinturas "radica em que com base nelas pudemos documentar a presença de grupos pré-hispânicos em Burgos, onde antes se dizia que não havia nada, quando na verdade foi habitado por uma ou várias culturas", ressaltou García Sánchez.

As pinturas deixam perceber que as atividades destes grupos nômades se concentravam na caça, na pesca e coleta, mas também se observam imagens religiosas, astronômicas e representações da flora e da fauna.

"A maioria destas pinturas tem um grau de preservação impressionante", comemorou a arqueóloga.

A descoberta pode lançar luz sobre as culturas que viveram nesta região do México.

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Quase 5.000 pinturas rupestres bem conservadas foram descobertas em cavernas na serra de San Carlos, uma região do estado mexicano de Tamaulipas (nordeste) onde não se conhecia a presença de grupos pré-hispânicos, difundiu nesta quinta-feira o Instituto Nacional de Antropologia (INAH) em seu site na internet.

Os especialistas não conseguiram determinar a antiguidade das pinturas por não descobrir nenhum objeto que se possa associar ao contexto de sua época, mas o INAH afirmou ser possível tomar e analisar amostras dos pigmentos para estabelecer uma data aproximada.

As 4.926 pinturas foram descobertas durante uma pesquisa da arqueóloga Martha García Sánchez em uma área do município de Burgos (Tamaulipas).

As imagens foram elaboradas em 11 sítios situados em cavernas e partes baixas da serra de San Carlos por "pelo menos três grupos de caçadores-coletores da região: guajolotes, iconoplos e pintos", explicou o INAH.

No entanto, o Instituto indica que nesta zona também se moviam outros grupos como os cadimas, conaynenes, mediquillos, mezquites, cometunas e canaimes.

Em um único local, a Caverna dos Cavalos, foram registradas mais de 1.550 imagens.

A arqueóloga García Sánchez, que teve conhecimento da existência das pinturas em 2006, revelou estes detalhes de sua pesquisa durante o segundo Colóquio de Arqueologia Histórica, celebrado no Museu Nacional de História do México até a sexta-feira.

A importância destas pinturas "radica em que com base nelas pudemos documentar a presença de grupos pré-hispânicos em Burgos, onde antes se dizia que não havia nada, quando na verdade foi habitado por uma ou várias culturas", ressaltou García Sánchez.

As pinturas deixam perceber que as atividades destes grupos nômades se concentravam na caça, na pesca e coleta, mas também se observam imagens religiosas, astronômicas e representações da flora e da fauna.

"A maioria destas pinturas tem um grau de preservação impressionante", comemorou a arqueóloga.

A descoberta pode lançar luz sobre as culturas que viveram nesta região do México.

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