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Encontrada caixa-preta do ferry "Norman Atlantic"

477 pessoas foram evacuadas e a lista com seus nomes foi enviada às autoridades gregas, que também investigam as circunstâncias da tragédia

Balsa "Norman Atlantic": 477 pessoas foram evacuadas e a lista com seus nomes foi enviada às autoridades gregas, que também investigam as circunstâncias da tragédia (Marina Militare/Handout via Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2015 às 16h36.

O ferry Norman Atlantic, cujo incêndio matou pelo menos 13 pessoas e um número indeterminado de desaparecidos, chegou ao meio-dia desta sexta-feira ao porto de Brindisi, onde foi encontrada sua caixa-preta - informou a justiça italiana.

O procurador de Bari, Giuseppe Volpe, encarregado da investigação na Itália , ordenou o retorno do navio para prosseguir com a busca de cadáveres de eventuais passageiros clandestinos e de pessoas que dormiam em suas cabines quando o fogo foi declarado a bordo.

Segundo as autoridades italianas, um total de 477 pessoas foram evacuadas e a lista com seus nomes foi enviada às autoridades gregas, que também investigam as circunstâncias da tragédia, para determinar o número final de mortos.

Ettore Cardinali, magistrado à frente da investigação dirigida pelo procurador Volpe, fez na tarde desta sexta-feira uma primeira inspeção rápida na embarcação, quando foi recuperada a caixa preta.

"Até o momento não é possível entrar na garagem do ferry por questão de segurança, já que isso representa um risco para todos", explicou Cardinali à imprensa ao descer do Norman Atlantic.

O magistrado, designado pela promotoria de Bari, informou que deverá comparecer novamente ao local no sábado. Nos próximos dias ele também irá a Brindisi para continuar a investigação.

À espera do resultado da busca que será realizada pelas autoridades judiciais italianas em Brindisi, o número exato de vítimas continua sendo um mistério.

A presença de passageiros clandestinos a bordo já ficou confirmada, e três deles, um sírio e dois afegãos, fizeram um pedido de asilo político, segundo Volpe.

Mas, para o procurador, sem dúvida outros imigrantes ilegais estavam escondidos nos muitos caminhões transportados pelo "Norman Atlantic". O incêndio foi declarado nas pontes inferiores, onde estes veículos estavam estacionados.

Além disso, vários passageiros evacuados mencionaram a presença de imigrantes clandestinos na embarcação.

Cerca de 500 pessoas poderiam estar a bordo do ferry quando o incêndio foi declarado, de acordo com as estimativas de Volpe. A lista de passageiros, contudo, só contabilizava 474 pessoas, segundo a Anek, companhia grega que fretou o barco.

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O ferry Norman Atlantic, cujo incêndio matou pelo menos 13 pessoas e um número indeterminado de desaparecidos, chegou ao meio-dia desta sexta-feira ao porto de Brindisi, onde foi encontrada sua caixa-preta - informou a justiça italiana.

O procurador de Bari, Giuseppe Volpe, encarregado da investigação na Itália , ordenou o retorno do navio para prosseguir com a busca de cadáveres de eventuais passageiros clandestinos e de pessoas que dormiam em suas cabines quando o fogo foi declarado a bordo.

Segundo as autoridades italianas, um total de 477 pessoas foram evacuadas e a lista com seus nomes foi enviada às autoridades gregas, que também investigam as circunstâncias da tragédia, para determinar o número final de mortos.

Ettore Cardinali, magistrado à frente da investigação dirigida pelo procurador Volpe, fez na tarde desta sexta-feira uma primeira inspeção rápida na embarcação, quando foi recuperada a caixa preta.

"Até o momento não é possível entrar na garagem do ferry por questão de segurança, já que isso representa um risco para todos", explicou Cardinali à imprensa ao descer do Norman Atlantic.

O magistrado, designado pela promotoria de Bari, informou que deverá comparecer novamente ao local no sábado. Nos próximos dias ele também irá a Brindisi para continuar a investigação.

À espera do resultado da busca que será realizada pelas autoridades judiciais italianas em Brindisi, o número exato de vítimas continua sendo um mistério.

A presença de passageiros clandestinos a bordo já ficou confirmada, e três deles, um sírio e dois afegãos, fizeram um pedido de asilo político, segundo Volpe.

Mas, para o procurador, sem dúvida outros imigrantes ilegais estavam escondidos nos muitos caminhões transportados pelo "Norman Atlantic". O incêndio foi declarado nas pontes inferiores, onde estes veículos estavam estacionados.

Além disso, vários passageiros evacuados mencionaram a presença de imigrantes clandestinos na embarcação.

Cerca de 500 pessoas poderiam estar a bordo do ferry quando o incêndio foi declarado, de acordo com as estimativas de Volpe. A lista de passageiros, contudo, só contabilizava 474 pessoas, segundo a Anek, companhia grega que fretou o barco.

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