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Empresários ganham protagonismo na equipe econômica de Macri

A pasta das Finanças seria ocupada por Luis Caputo, com trajetória em Wall Street e executivo do Deutsche Bank em Nova York e em Buenos Aires


	Maurício Macri: a pasta das Finanças seria ocupada por Luis Caputo, com trajetória em Wall Street e executivo do Deutsche Bank em Nova York e em Buenos Aires
 (Enrique Marcarian/ Reuters)

Maurício Macri: a pasta das Finanças seria ocupada por Luis Caputo, com trajetória em Wall Street e executivo do Deutsche Bank em Nova York e em Buenos Aires (Enrique Marcarian/ Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2015 às 16h09.

O presidente eleito da Argentina Mauricio Macri, defensor do livre mercado, revela aos poucos os nomes de sua equipe econômica, a maioria vinda do setor privado, como Alfonso Prat-Gay, ex-diretor do banco J.P Morgan, que será ministro de Fazenda, noticiou a imprensa local.

Como máxima autoridade do Banco Central, Macri propôs a Federico Sturzenegger, deputado, ex-presidente do Banco Ciudad e da petroleira YPF antes da estatização. Estudou no prestigioso Instituto de Tecnologia de Massachusets (MIT), em Boston.

O obstáculo para a nomeação no Banco Central de Argentina é que o atual presidente da entidade, Alejandro Vanoli, aliado da presidente Cristina Kirchner, foi nomeado para uma gestão até 2019, e sua remoção teria que ser feita pelo Senado, que tem maioria do atual governo.

Juan José Aranguren, presidente até o início deste da petroleira britânico-holandesa Shell Argentina, é o principal nome para comandar a pasta da Energia, aponta a imprensa argentina, citando fontes da aliança de centro-direita Cambiemos, que levou Macri ao poder.

A pasta das Finanças seria ocupada por Luis Caputo, com trajetória em Wall Street e executivo do Deutsche Bank em Nova York e em Buenos Aires.

Como coordenador do gabinete econômico de Macri, com seis integrantes, estaria Gustavo Lopetegui, atual presidente da companhia aérea LAN Argentina, apontou o jornal La Nación.

Alguns desses nomes foram revelados à imprensa por Francisco Cabrera, nomeado para compôr a equipe econômica. Ele começou sua carreira na multinacional Hewlett Packard, continuou em holding financeiras, como HSBC, fundos de pensões privados, e foi diretor-executivo do jornal La Nación.

Entre outras nomeações, foi destacada a de Susana Malcorra, atual chefe de gabinete do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, como chanceler.

Rogelio Frigerio, economista com ampla trajetória em institiuições financeiras públicas, e que busca um alto perfil político, foi nomeado ministro do Interior.

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