Emprego nos EUA; a CIA contra Trump…
Os homens de Trump O candidato republicano à presidência, Donald Trump, divulgou uma lista de 13 nomes que integrarão sua equipe econômica caso ele seja eleito presidente no pleito de novembro. Recheado de bilionários de grandes empresas e fundos de investimento americanos — e sem nenhuma mulher —, o grupo traz nomes como Harold Hamm, […]
Da Redação
Publicado em 5 de agosto de 2016 às 19h07.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h24.
Os homens de Trump
O candidato republicano à presidência, Donald Trump, divulgou uma lista de 13 nomes que integrarão sua equipe econômica caso ele seja eleito presidente no pleito de novembro. Recheado de bilionários de grandes empresas e fundos de investimento americanos — e sem nenhuma mulher —, o grupo traz nomes como Harold Hamm, conselheiro da campanha de Mitt Romney em 2012. Peter Navarro, da Universidade da Califórnia, é o único acadêmico na equipe. Na segunda-feira, Trump fará pronunciamento em Detroit sobre seus planos para a política econômica, e a esperança entre seu comitê de campanha é que o foco na economia faça os eleitores esquecerem uma semana conturbada, marcada pela criticada troca de farpas com a família de Humayun Khan, soldado estadunidense de origem islâmica morto no Iraque em 2004.
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Agente involuntário?
Para o ex-vice-diretor da CIA, agência de inteligência americana, Michael Morel, Trump se tornou um “agente involuntário” da Rússia. Em artigo publicado no The New York Times nesta sexta-feira em que declara apoio à democrata Hillary Clinton, Morel afirmou que o presidente russo Vladimir Putin “jogou com as vulnerabilidades” de Trump ao elogiá-lo – embora não tenha apresentado nenhuma evidência sobre a afirmação. Após a acusação de que a Rússia estaria por trás do vazamento de e-mails confidenciais do Partido Democrata – que mostraram as tentativas de membros da legenda de boicotar a campanha do pré-candidato Bernie Sanders -, Trump convidou os russos a invadirem os servidores americanos para encontrarem os e-mails enviados ilegalmente por meio do servidor pessoal de Hillary em sua época como secretária de Estado. “Russia, se você está ouvindo, espero que seja capaz de encontrar os 30.000 e-mails que sumiram”, disse o magnata na ocasião.
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Emprego em alta nos EUA
O mercado de trabalho segue com resultados positivos no cenário econômico americano: relatório divulgado pelo Departamento de Trabalho nesta sexta-feira mostrou que 255.000 vagas foram criadas no país em julho. Ante a aposta de 180.000 postos criados, os números superaram as expectativas pelo segundo mês seguido. A taxa de desemprego se manteve estável, em 4,9%. Com os bons resultados, segue a expectativa de que o Fed, banco central dos Estados Unidos, aumente a taxa de juros do país em algum momento nos próximos meses.
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A extradição de Gulen
Os advogados do clérigo Fethullah Gulen se pronunciaram nesta tarde, após o governo turco do presidente Recep Tayyip Erdogan emitir mandado de prisão contra ele na noite de quinta-feira. A medida abre caminho para que a Turquia encaminhe um pedido oficial de extradição aos Estados Unidos — que, até agora, se recusou a expulsar Gulen do país. Para seus defensores, o clérigo não deve ser extraditado pois não há evidências contra ele e “as teorias da conspiração e ameaças” não são suficientes para a lei americana. Exilado na Pensilvânia desde 1999, Gulen é acusado por Ancara de ser o mandante da tentativa de golpe ocorrida em 15 de julho.
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Paraguai versus Venezuela
Após uma semana de troca de farpas acerca do impasse na presidência rotativa do Mercosul, o governo paraguaio decidiu chamar de volta seu embaixador na Venezuela, Enrique Jara. Em comunicado, o ministério das Relações Exteriores paraguaio afirmou que a decisão foi motivada pelas declarações do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que acusou os membros do Mercosul — Paraguai, Uruguai, Brasil e Argentina — de estarem envoltos numa “tríplice aliança” de “extrema direita” para impedir que a Venezuela assuma a presidência do bloco pelos próximos seis meses, como deveria ocorrer de acordo com as regras da rotatividade. Uma reunião entre os membros sediada na quinta-feira 5 em Montevidéu terminou sem consenso sobre uma possível posse venezuelana.
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Boas notícias no LinkedIn
Em um de seus últimos relatórios como companhia independente, após ter sido adquirida pela Microsoft por 26,2 bilhões de dólares em junho, a rede social corporativa LinkedIn divulgou resultados positivos no trimestre. O faturamento da empresa cresceu 31%, fechando em 933 milhões de dólares, superando as expectativas de 898 bilhões. A rede terminou o período com 450 milhões de usuários, alcançando um crescimento de 4% em relação ao primeiro trimestre do ano. Os resultados animam a nova dona, a empresa de tecnologia Microsoft, que deve concluir a fusão com o LinkedIn no fim do ano.
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Toyota e os táxis
A montadora japonesa Toyota anunciou uma parceria com a federação de táxi japonesa para o desenvolvimento do chamado “taxi do futuro”, que deve chegar ao mercado no ano que vem. Com adaptações como piso mais baixo, portas deslizantes e teto maior, será mais acessível a passageiros idosos e portadores de deficiência física. Em nota, o presidente da empresa, Akio Toyoda, afirmou que o próximo passo é desenvolver a tecnologia da direção autônoma. O anúncio acontece meses depois de a Toyota ser criticada pelos taxistas japoneses após fechar uma parceria que facilita a compra de veículos da marca por motoristas da Uber, empresa de transporte compartilhado. No Japão, os taxistas representam um dos principais grupos consumidores dos veículos da Toyota.