Embaixador de Israel em Madri denuncia antissemitismo na Espanha
Raphael Schutz acrescentou que irá deixar o cargo, em uma mensagem publicada neste sábado no site da Embaixada de Israel
Da Redação
Publicado em 17 de julho de 2011 às 10h46.
Madri - O embaixador de Israel na Espanha, Raphael Schutz, denunciou o ódio e o antissemitismo que ele diz existir na sociedade espanhola, acrescentando que irá deixar o cargo, em uma mensagem publicada neste sábado no site da Embaixada de Israel.
"Estou terminando meu período de quatro anos como embaixador de Israel na Espanha e volto a meu país para continuar minha carreira diplomática no Ministério de Relações Exteriores em Jerusalém", escreveu.
"Não há dúvidas de que a Embaixada durante este período passou por períodos difíceis", alegou, referindo-se aos "dias da operação militar em Gaza", em janeiro de 2009, e à "flotilha turca e suas consequências", em maio de 2010.
"O fato de ter sentido na própria carne parte do ódio do antissemitismo que existe na sociedade espanhola é algo que levo comigo", desabafou, para depois reconhecer que "também vivi momentos muito positivos, fervorosos e emocionantes durante os últimos anos".
A Espanha afirmou em meados de junho, por ocasião da visita do chefe da diplomacia palestina, Riad al-Malki, querer reativar as negociações com Israel para alcançar o reconhecimento do Estado palestino.
A ministra espanhola das Relações Exteriores, Trinidad Jiménez, reiterou o compromisso da Espanha na criação de um Estado palestino, considerando que este é a única maneira de se conseguir uma paz global e duradoura no Oriente Médio.
Madri - O embaixador de Israel na Espanha, Raphael Schutz, denunciou o ódio e o antissemitismo que ele diz existir na sociedade espanhola, acrescentando que irá deixar o cargo, em uma mensagem publicada neste sábado no site da Embaixada de Israel.
"Estou terminando meu período de quatro anos como embaixador de Israel na Espanha e volto a meu país para continuar minha carreira diplomática no Ministério de Relações Exteriores em Jerusalém", escreveu.
"Não há dúvidas de que a Embaixada durante este período passou por períodos difíceis", alegou, referindo-se aos "dias da operação militar em Gaza", em janeiro de 2009, e à "flotilha turca e suas consequências", em maio de 2010.
"O fato de ter sentido na própria carne parte do ódio do antissemitismo que existe na sociedade espanhola é algo que levo comigo", desabafou, para depois reconhecer que "também vivi momentos muito positivos, fervorosos e emocionantes durante os últimos anos".
A Espanha afirmou em meados de junho, por ocasião da visita do chefe da diplomacia palestina, Riad al-Malki, querer reativar as negociações com Israel para alcançar o reconhecimento do Estado palestino.
A ministra espanhola das Relações Exteriores, Trinidad Jiménez, reiterou o compromisso da Espanha na criação de um Estado palestino, considerando que este é a única maneira de se conseguir uma paz global e duradoura no Oriente Médio.