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Embaixada dos EUA na Bolívia cancela festa do 4 de julho

A decisão foi anunciada depois que vários países europeus negaram a autorização de sobrevoo e aterrissagem ao avião do presidente da Bolívia, Evo Morales

Bolívia: Bolívia e EUA não mantêm relações entre embaixadas desde 2008, ano em que Morales expulsou o então embaixador americano em La Paz, Philip Goldberg. (GettyImages)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2013 às 15h03.

La Paz - A embaixada dos Estados Unidos em La Paz decidiu adiar, sem definir nova data, as celebrações previstas para o dia 4 de julho, feriado da independência do país, informou nesta quinta-feira a representação diplomática americana através de um breve comunicado.

Fontes da embaixada contatadas pela Agência Efe não quiseram detalhar os motivos da decisão, anunciada depois que vários países europeus negaram a autorização de sobrevoo e aterrissagem ao avião do presidente da Bolívia, Evo Morales, sob suspeitas de que ele trouxesse a bordo o ex-técnico da CIA Edward Snowden.

O ocorrido provocou uma grave crise diplomática entre Europa e América Latina, que condenou o tratamento recebido por Morales quando o presidente retornava de uma cúpula na Rússia e teve que fazer uma aterrissagem de emergência em Viena.

A Bolívia negou que Snowden, procurado pelos EUA por revelação de informação confidencial, estivesse no avião presidencial, e culpou o país por pressionar os governos europeus para que negassem a passagem da aeronave de Morales.

O Executivo boliviano chegou a considerar as 13 horas em que o presidente permaneceu retido na Áustria como "um sequestro do imperialismo".

Dentre as atividades de comemoração adiadas, haveria uma recepção diplomática hoje à tarde e uma festa no próximo sábado, com comida típica americana e atividades infantis.

Bolívia e EUA não mantêm relações entre embaixadas desde 2008, ano em que Morales expulsou o então embaixador americano em La Paz, Philip Goldberg, por supostas conspirações contra seu governo, uma acusação rejeitada por Washington, que também expulsou o embaixador boliviano.

No mesmo ano, a Agência Antidrogas Americana (DEA) foi retirada do país andino, também por supostas conspirações contra Morales, e em maio de 2013 o governo anunciou a expulsão da agência americana de cooperação (Usaid) pelo mesmo motivo.

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La Paz - A embaixada dos Estados Unidos em La Paz decidiu adiar, sem definir nova data, as celebrações previstas para o dia 4 de julho, feriado da independência do país, informou nesta quinta-feira a representação diplomática americana através de um breve comunicado.

Fontes da embaixada contatadas pela Agência Efe não quiseram detalhar os motivos da decisão, anunciada depois que vários países europeus negaram a autorização de sobrevoo e aterrissagem ao avião do presidente da Bolívia, Evo Morales, sob suspeitas de que ele trouxesse a bordo o ex-técnico da CIA Edward Snowden.

O ocorrido provocou uma grave crise diplomática entre Europa e América Latina, que condenou o tratamento recebido por Morales quando o presidente retornava de uma cúpula na Rússia e teve que fazer uma aterrissagem de emergência em Viena.

A Bolívia negou que Snowden, procurado pelos EUA por revelação de informação confidencial, estivesse no avião presidencial, e culpou o país por pressionar os governos europeus para que negassem a passagem da aeronave de Morales.

O Executivo boliviano chegou a considerar as 13 horas em que o presidente permaneceu retido na Áustria como "um sequestro do imperialismo".

Dentre as atividades de comemoração adiadas, haveria uma recepção diplomática hoje à tarde e uma festa no próximo sábado, com comida típica americana e atividades infantis.

Bolívia e EUA não mantêm relações entre embaixadas desde 2008, ano em que Morales expulsou o então embaixador americano em La Paz, Philip Goldberg, por supostas conspirações contra seu governo, uma acusação rejeitada por Washington, que também expulsou o embaixador boliviano.

No mesmo ano, a Agência Antidrogas Americana (DEA) foi retirada do país andino, também por supostas conspirações contra Morales, e em maio de 2013 o governo anunciou a expulsão da agência americana de cooperação (Usaid) pelo mesmo motivo.

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