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Em crise, Rússia tem parceria com Brasil para a Copa de 2018

Os brasileiros vão compartilhar a experiência adquirida na organização do torneio realizado em 2014 a fim de evitar a repetição de problemas

Copa do Mundo 2018: Fifa admitiu estar preocupada com a situação da Rússia (Maxim Shemetov/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2015 às 08h13.

São Paulo - Os governos de Brasil e Rússia têm um protocolo de cooperação para a Copa do Mundo de 2018 segundo o qual os brasileiros vão compartilhar a experiência adquirida na organização do torneio realizado no ano passado a fim de evitar a repetição de problemas.

A principal instrução é que os estádios sejam entregues com antecedência para que cada um deles receba no mínimo cinco eventos-teste.

Nesta quarta-feira, a reportagem revelou que a Fifa entrou em estado de atenção devido à crise econômica vivida pela Rússia, que desvalorizou o rublo (moeda do país) em quase 40% em relação ao dólar durante 2014.

A entidade admitiu estar preocupada com a situação do país e diz monitorar as obras dos 12 estádios do Mundial - o temor da Fifa é que o aumento do preço dos materiais importados prejudique os prazos estabelecidos para a inauguração das arenas.

Além da transferência de experiência, foi criado um programa específico para receber russos no Brasil. Eles vieram ao País para acompanhar o sorteio dos grupos do Mundial, em dezembro de 2013, na Costa do Sauipe, na Bahia, e depois voltaram durante a Copa.

O diretor executivo do Comitê Organizador Local da Copa do Brasil, Ricardo Trade, passou a atuar como consultor do Mundial de 2018 e comanda a transição entre as duas competições.

"Vamos fazer com que coisas como a entrega tardia (dos estádios), que aconteceu aqui, não se repita lá. É um processo de transferência de conhecimento que a Fifa está implementando. Pegar o que podemos passar de positivo e o que tiver de ser melhorado. É algo normal nas competições. Essa transferência de conhecimento também ocorre nas Olimpíadas", lembrou Trade.

Uma das semelhanças entre a Copa do Brasil e o Mundial da Rússia que estão sendo tratadas no termo de cooperação é o tamanho dos dois países, com estádios separados por mais de quatro mil quilômetros, por exemplo.

O principal desafio é montar um padrão e oferecer o mesmo tipo de serviço, independentemente da distância e das diferenças climáticas.

O governo brasileiro também possui um intercâmbio com os organizadores da Copa de 2022, no Catar. Representantes do país, inclusive, acompanharam a gestão dos estádios durante o Mundial.

O ex-ministro do Esporte, Aldo Rebelo, chegou a viajar ao Catar para se reunir com dirigentes.

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Além da transferência de experiência, foi criado um programa específico para receber russos no Brasil. Eles vieram ao País para acompanhar o sorteio dos grupos do Mundial, em dezembro de 2013, na Costa do Sauipe, na Bahia, e depois voltaram durante a Copa.

O diretor executivo do Comitê Organizador Local da Copa do Brasil, Ricardo Trade, passou a atuar como consultor do Mundial de 2018 e comanda a transição entre as duas competições.

"Vamos fazer com que coisas como a entrega tardia (dos estádios), que aconteceu aqui, não se repita lá. É um processo de transferência de conhecimento que a Fifa está implementando. Pegar o que podemos passar de positivo e o que tiver de ser melhorado. É algo normal nas competições. Essa transferência de conhecimento também ocorre nas Olimpíadas", lembrou Trade.

Uma das semelhanças entre a Copa do Brasil e o Mundial da Rússia que estão sendo tratadas no termo de cooperação é o tamanho dos dois países, com estádios separados por mais de quatro mil quilômetros, por exemplo.

O principal desafio é montar um padrão e oferecer o mesmo tipo de serviço, independentemente da distância e das diferenças climáticas.

O governo brasileiro também possui um intercâmbio com os organizadores da Copa de 2022, no Catar. Representantes do país, inclusive, acompanharam a gestão dos estádios durante o Mundial.

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