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Em 8 dias, bombardeios em Damasco deixam 49 mortos

Além disso, os ataques aéreos e de artilharia deixaram cerca de 250 feridos no período, entre eles dezenas de crianças e mulheres

Damasco: as forças do regime atacam com aviões, mísseis e artilharia pesada as populações e aldeias de Ghouta Oriental desde 17 de novembro (Bassam Khabieh/Reuters)
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EFE

Publicado em 25 de novembro de 2016 às 15h52.

Última atualização em 25 de novembro de 2016 às 15h53.

Cairo - Pelo menos 49 pessoas morreram nos últimos oito dias por bombardeios na região de Ghouta Oriental, o principal bastião da oposição nos arredores de Damasco , informou nesta sexta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG detalhou que, entre as vítimas, há 24 menores e três mulheres nas localidades de Harasta, Arbaín, Yasrín, Saqba, Kafr Batna e Bait Sua, assim como em Duma, a maior cidade da região.

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Além disso, os bombardeios aéreos e de artilharia deixaram cerca de 250 feridos no período, entre eles dezenas de crianças e mulheres, alguns das quais estão em estado grave ou sofreram lesões permanentes, segundo o Observatório.

Por conta dos contínuos e intensos bombardeios, acrescentou a ONG, as aulas foram interrompidas nas escolas das zonas de Ghouta Oriental sob controle dos insurgentes.

As forças do regime atacam com aviões, mísseis e artilharia pesada as populações e aldeias de Ghouta Oriental desde 17 de novembro, com o objetivo de tomar o controle das zonas de Al Shifuniya, Al Rihan e Al Maidaani, próximas a Duma, principal bastião do grupo rebelde Exército do Islã.

As autoridades responsabilizam o grupo armado de lançar foguetes sobre a capital síria desde a sua periferia.

A aviação do regime vem bombardeando Ghouta Oriental e outras áreas dos arredores de Damasco que estão sob controle dos insurgentes.

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