Mundo

Eletrobrás poderá ter 49% de Belo Monte, diz ministra

Para a ministra da Casa Civil, as exigências ambientais que envolveram o projeto da usina encareceram o preço da energia na construção da hidrelétrica

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse que preço final da energia pode ser mais baixo devido à concorrência do leilão (.)

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse que preço final da energia pode ser mais baixo devido à concorrência do leilão (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - A ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou há pouco que a participação da Eletrobrás no leilão da Usina de Belo Monte, no rio Xingu (PA), tende a ser de 49% no valor total da operação. Segundo ela, a decisão ainda não foi tomada, mas deve sair em breve. O leilão será no dia 20 de abril.

A elevação do preço da energia a ser cobrado em Belo Monte, disse Dilma, ocorreu por conta das exigências ambientais que encareceram o empreendimento. Apesar disso, ela avalia que o preço final da energia pode ser mais baixo devido à concorrência do leilão.

"Na Usina de Santo Antônio, em Rondônia, os analistas diziam ser impossível o preço da energia abaixo de R$ 130. No final, um consórcio de empresas ofereceu R$ 78 e outro, R$ 70", disse a ministra, após encerramento da reunião do Conselho de Administração da Petrobras.

Nessa semana, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou a revisão dos custos de Belo Monte e aumentou de R$ 68 para R$ 83 o valor máximo a ser cobrado por megawatt/hora (Mwh).

Dilma disse ainda que o governo tenta atrair o maior número possível de participantes para o leilão de Belo Monte e para o trem de alta velocidade que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro. Segundo ela, o trem terá os primeiros trechos prontos até 2014.

Acompanhe tudo sobre:Belo MonteDilma RousseffEnergia elétricaHidrelétricasPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresUsinas

Mais de Mundo

Peru decreta emergência em três regiões afetadas por incêndios florestais

Putin reconhece que residentes das regiões fronteiriças estão enfrentando dificuldades

Rival de Maduro na Venezuela diz que assinou documento sob 'coação' e o considera nulo

Príncipe saudita descarta acordo com Israel sem reconhecimento do Estado palestino