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Elétricas aceitam MP se indenização subir, diz fonte

É possível que o governo reveja o cálculo do valor a ser pago às empresas, afirmou ontem o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia


	Empresas esperavam receber indenizações da dimensão de R$ 40 bilhões, afirmou o senador
 (Prakash Singh/AFP)

Empresas esperavam receber indenizações da dimensão de R$ 40 bilhões, afirmou o senador (Prakash Singh/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 11h57.

As empresas de energia elétrica estariam dispostas a assinar a renovação das concessões se o governo aumentasse em R$ 8 bilhões a R$ 10 bilhões o valor da indenização oferecida por investimentos que ainda não foram pagos, disse um senador a par das negociações.
 

O governo ofereceu R$ 20 bilhões em compensações para empresas que aceitarem renovar os contratos com vencimento entre 2015 e 2017, segundo portaria publicada em 1 de novembro. O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse ontem que o governo pode rever o cálculo do valor devido às empresas e que um aumento “marginal” das indenizações pode ocorrer.

 

Segundo o senador, que pediu para não ser identificado porque as negociações ainda estão em curso, as empresas com contratos a vencer esperavam indenizações da ordem de R$ 40 bilhões, com base em investimentos feitos entre 2000 e 2012. A data estabelecida pelo governo para a assinatura dos contratos de renovação foi 4 de dezembro.

 

A presidente Dilma Rousseff está forçando as empresas do setor elétrico, como a Centrais Elétricas Brasileiras SA e a Cesp, a cortar as tarifas de energia como condição para renovar as concessões que expiram a partir de 2015. Dilma quer que o custo da energia elétrica caia em média 20 por cento no ano que vem como parte de um plano para reduzir custos de produção e enfraquecer a inflação.

 
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