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Eleições presidenciais no Haiti serão decididas em 2º turno

O governista Jovenel Moise e o opositor Jude Celestin disputarão a presidência do Haiti em segundo turno marcado para o dia 27 de dezembro


	Vista de Porto Príncipe, capital do Haiti: como nenhum candidato atingiu a maioria necessária para ser eleito de forma direta, haverá segundo turno
 (Thony Belizaire/AFP)

Vista de Porto Príncipe, capital do Haiti: como nenhum candidato atingiu a maioria necessária para ser eleito de forma direta, haverá segundo turno (Thony Belizaire/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2015 às 21h58.

Porto Príncipe - O governista Jovenel Moise e o opositor Jude Celestin disputarão a presidência do Haiti em segundo turno marcado para o dia 27 de dezembro, segundo os resultados oficiais das eleições realizadas no dia 25 de outubro.

Logo após a divulgação dos números, os simpatizantes de vários partidos que não ficaram nas primeiras posições bloquearam algumas das entradas da cidade de Delmas, no centro do país, segundo informaram as emissoras locais.

Em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira, o Conselho Eleitoral Provisório (CEP) afirmou que Moise, do Partido Haitiano Tet Kale (PHTK), foi o mais votado no primeiro turno das eleições, com 32,81%. Em segundo lugar ficou Celestin, da Liga Alternativa pelo Progresso e Emancipação Haitiana (Lapeh), com 25,27%.

Como nenhum candidato atingiu a maioria necessária para ser eleito de forma direta, haverá segundo turno.

O presidente do CEP, Pierre Louis Opont, informou que Jean Charles Moise, da Plataforma Filhos de Dessalines, ficou com a terceira posição, com 14,27%, seguido por Maryse Narcisse, da Família Lavalas, do ex-presidente Jean Bertrand Aristide, com 7,05%.

Uma forte presença policial foi notada nos arredores do CEP por causa da divulgação dos resultados, que estavam previstos para serem anunciados na última terça-feira.

Em várias cidades do país se vivia uma ligeira tensão pela possibilidade de incidentes. A Polícia retirou de várias pneus de várias ruas de Porto Príncipe para evitar que barricadas fossem formadas em possíveis protestos. 

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