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El Niño ameaça voltar e atingir produção global de alimentos

Ocorrência do fenômeno climático é cada vez mais provável neste ano

Seca: forte El Niño pode secar culturas na Austrália, sudeste da Ásia, Índia e África, enquanto outras partes do planeta, como o Meio-Oeste dos EUA e Brasil, são atingidas por chuvas (Photo by Scott Olson/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 09h14.

Singapura - A ocorrência do fenômeno climático El Niño, que pode provocar seca em algumas partes do mundo ao mesmo tempo causando inundações em outros lugares, é cada vez mais provável neste ano, potencialmente atingindo a produção de alimentos essenciais, como arroz, trigo e cana.

O El Niño se configura pelo aquecimento da superfície do mar no Pacífico, com repercussões em várias partes do mundo. O pior fenômeno do gênero foi registrado no final de 1990, matando mais de 2.000 pessoas e causando bilhões de dólares em danos.

Um forte El Niño pode secar culturas na Austrália, sudeste da Ásia, Índia e África, enquanto outras partes do planeta, como o Meio-Oeste dos EUA e Brasil, são atingidas por chuvas.

Embora os cientistas ainda debatam sobre a intensidade de um potencial de El Niño, um serviço de meteorologia da Austrália e um centro de previsão do clima dos EUA advertiram sobre aumento das chances do fenômeno neste ano.

No mês passado, a Organização Meteorológica Mundial, das Nações Unidas, disse que havia uma "possibilidade reforçada" de um fraco El Niño em meados de 2014.

"O mundo está se preparando para o El Niño, que, se confirmado, poderia causar estragos na oferta e elevar preços de algumas commodities", disse a analista de investimentos da Phillip Futures, em Cingapura, Vanessa Tan.

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O El Niño se configura pelo aquecimento da superfície do mar no Pacífico, com repercussões em várias partes do mundo. O pior fenômeno do gênero foi registrado no final de 1990, matando mais de 2.000 pessoas e causando bilhões de dólares em danos.

Um forte El Niño pode secar culturas na Austrália, sudeste da Ásia, Índia e África, enquanto outras partes do planeta, como o Meio-Oeste dos EUA e Brasil, são atingidas por chuvas.

Embora os cientistas ainda debatam sobre a intensidade de um potencial de El Niño, um serviço de meteorologia da Austrália e um centro de previsão do clima dos EUA advertiram sobre aumento das chances do fenômeno neste ano.

No mês passado, a Organização Meteorológica Mundial, das Nações Unidas, disse que havia uma "possibilidade reforçada" de um fraco El Niño em meados de 2014.

"O mundo está se preparando para o El Niño, que, se confirmado, poderia causar estragos na oferta e elevar preços de algumas commodities", disse a analista de investimentos da Phillip Futures, em Cingapura, Vanessa Tan.

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