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Egito remete 555 casos de supostos terroristas à Justiça militar

Promotoria Geral do Egito enviou à Justiça militar 555 casos de supostos membros de um braço egípcio do Estado Islâmico

EI: os suspeitos são acusados de realizar 63 ataques terroristas (Dado Ruvic/Reuters)

EI: os suspeitos são acusados de realizar 63 ataques terroristas (Dado Ruvic/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de maio de 2018 às 10h32.

Cairo - A Promotoria Geral do Egito remeteu nesta segunda-feira 555 casos de supostos membros da organização Wilayat Sina, o braço egípcio do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), à Justiça militar, após acusá-los de formar 43 células terroristas.

Os suspeitos também são acusados de cometer 63 ataques terroristas, e de matar oficiais e integrantes das forças armadas e da polícia no norte da Península do Sinai, segundo a agência oficial egípcia "MENA".

Segundo a Promotoria Suprema de Segurança do Estado, 216 dos acusados estão detidos e, através das investigações, ficou comprovado que eles têm ligação com a ideologia do grupo EI.

O exército egípcio começou em 9 de fevereiro uma operação contra os jihadistas do EI no Sinai, onde matou e deteve centenas de supostos terroristas.

Na região rege um estado de exclusão militar, por isso os veículos de imprensa não podem ter acesso ao local, o que torna impossível verificar as informações divulgadas pelo exército e pelo Ministério do Interior.

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