Egito: militares anuncia plebiscito sobre continuidade no poder
Junta que governa o país disse que deixará o comando do Egito se essa for a vontade da população
Da Redação
Publicado em 22 de novembro de 2011 às 15h29.
Cairo - O presidente do Conselho Supremo das Forças Armadas do Egito , Mohammed Hussein Tantawi, anunciou nesta terça-feira que será realizado um plebiscito para que a população decida se quer que os militares abandonem o poder.
'Estamos dispostos a entregar imediatamente a responsabilidade se o povo assim demonstrar em um plebiscito popular', disse Tantawi, sem oferecer mais detalhes, pouco antes do final de seu discurso à nação.
O marechal Tantawi reafirmou que a Junta Militar tem a intenção de realizar eleições presidenciais antes de julho de 2012, e de manter o pleito legislativo para a data prevista, ou seja, a partir da próxima segunda-feira.
'Não buscamos a Presidência, e as Forças Armadas rejeitam qualquer tentativa de afetar sua reputação', destacou.
Além disso, acusou 'alguns', sem dar nomes, de tentar levar a Junta Militar ao confronto, mas garantiu que a autoridade militar foi 'paciente' e que exerceu o autocontrole ao máximo.
'Nunca tomamos decisões políticas unilaterais, sempre consultamos os poderes políticos. Desde o começo iniciamos um processo político' para entregar o poder a uma autoridade civil, insistiu.
As palavras de Tantawi foram recebidas com gritos de 'fora, fora' na praça Tahrir, onde dezenas de milhares de manifestantes exigem a saída imediata dos generais.
Cairo - O presidente do Conselho Supremo das Forças Armadas do Egito , Mohammed Hussein Tantawi, anunciou nesta terça-feira que será realizado um plebiscito para que a população decida se quer que os militares abandonem o poder.
'Estamos dispostos a entregar imediatamente a responsabilidade se o povo assim demonstrar em um plebiscito popular', disse Tantawi, sem oferecer mais detalhes, pouco antes do final de seu discurso à nação.
O marechal Tantawi reafirmou que a Junta Militar tem a intenção de realizar eleições presidenciais antes de julho de 2012, e de manter o pleito legislativo para a data prevista, ou seja, a partir da próxima segunda-feira.
'Não buscamos a Presidência, e as Forças Armadas rejeitam qualquer tentativa de afetar sua reputação', destacou.
Além disso, acusou 'alguns', sem dar nomes, de tentar levar a Junta Militar ao confronto, mas garantiu que a autoridade militar foi 'paciente' e que exerceu o autocontrole ao máximo.
'Nunca tomamos decisões políticas unilaterais, sempre consultamos os poderes políticos. Desde o começo iniciamos um processo político' para entregar o poder a uma autoridade civil, insistiu.
As palavras de Tantawi foram recebidas com gritos de 'fora, fora' na praça Tahrir, onde dezenas de milhares de manifestantes exigem a saída imediata dos generais.