Mundo

Egito abre passagem de Rafah para palestinos voltarem a Gaza

O tráfego em sentido contrário, no entanto, não foi permitido, bloqueando a passagem milhares de moradores de Gaza


	Desde que o Exército egípcio depôs o presidente islâmico Mohamed Mursi, o Cairo vem mantendo Rafah, principal ponto de acesso ao território palestino administrado pelo grupo islâmico Hamas, fechado
 (Said Khatib/AFP)

Desde que o Exército egípcio depôs o presidente islâmico Mohamed Mursi, o Cairo vem mantendo Rafah, principal ponto de acesso ao território palestino administrado pelo grupo islâmico Hamas, fechado (Said Khatib/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2015 às 13h03.

Gaza - Pela primeira vez em quase 80 dias, autoridades do Egito abriram a passagem de Rafah nesta terça-feira para permitir que palestinos afastados de casa pudessem voltar à Faixa de Gaza, informaram testemunhas e funcionários.

Mas o país vizinho não permitiu o tráfego em sentido contrário, deixando milhares de moradores de Gaza, alguns dos quais precisam viajar para tratamentos médicos, detidos dentro do pequeno enclave, afirmaram autoridades do local.

Desde que o Exército egípcio depôs o presidente islâmico Mohamed Mursi, em 2013, o Cairo vem mantendo Rafah, principal ponto de acesso ao território palestino administrado pelo grupo islâmico Hamas, fechado.

O Egito abriu a passagem algumas vezes para permitir viagens de passageiros com passaportes estrangeiros, assim como estudantes e pacientes. Israel também impõe limitações severas à circulação de palestinos através de sua fronteira com Gaza.

Cairo acusou o Hamas, que segue a mesma ideologia da Irmandade Muçulmana de Mursi, de ajudar militantes no deserto do Sinai, no Egito, a executarem ataques contra forças de segurança, o que a facção nega.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoFaixa de GazaHamasPalestina

Mais de Mundo

Governo talibã do Afeganistão participa em negociações organizadas pela ONU no Catar

Evo Morales acusa Luis Arce de ter mentido ao mundo com 'autogolpe' na Bolívia

Tremor de magnitude 4,2 atinge capital do Equador e norte do país

Votação aquém do esperado de partido de Le Pen faz cotação do euro ficar estável

Mais na Exame