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Edmundo González passou mais de um mês na embaixada da Holanda em Caracas

Opositor de Nicolás Maduro nas eleições presidênciais ficou em território holandês até último dia 5 de setembro

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 8 de setembro de 2024 às 11h29.

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O ministro das Relações Exteriores da Holanda, Caspar Veldkamp, ​​​​informou à Câmara dos Deputados de seu país que o líder da oposição venezuelana, Edmundo González Urrutia, estava hospedado secretamente na Embaixada holandesa em Caracas há mais de um mês, conforme noticiou neste domingo a televisão pública "Nos".

O chefe da diplomacia holandesa especificou que a recepção ocorreu a pedido do próprio González Urrutia, segundo "Nos".

O antigo candidato presidencial e líder da maior coligação da oposição na Venezuela, que solicitou e recebeu asilo político da Espanha, recebeu “hospitalidade na residência da Holanda em Caracas até 5 de setembro”, indicou por sua parte o alto representante da União Europeia, Josep Borrell, em um comunicado.

Depois de confirmar que González Urrutia se encontra a caminho da Espanha, o ministro das Relações Exteriores espanhol, José Manuel Albares, indicou hoje que o governo de Madri concedeu asilo ao político venezuelano a seu pedido, após passar um período na residência da Embaixada da Espanha em Caracas, sem dar mais detalhes a respeito.

Albares avançou esta decisão em declarações aos jornalistas em Mascate, onde o avião da Força Aérea espanhola em que viaja o presidente do Governo, Pedro Sánchez, liderando uma delegação da qual o ministro faz parte, fez escala na sua viagem à China.

“As portas da Espanha para um país irmão como a Venezuela estarão sempre abertas, como estiveram as portas da residência da Embaixada da Espanha para Edmundo González”, assegurou.

O chefe da diplomacia espanhola, que confirmou que González Urrutia já voava para Espanha a pedido do próprio líder da oposição, explicou que também pediu para fazer uso do direito de asilo, que, segundo ele, “é claro que o governo espanhol vai processar e conceder”.

A decisão de acolher González pela Espanha foi conhecida horas depois de Pedro Sánchez, em seu discurso na reunião do Comitê Federal do PSOE, ter apontado que Edmundo González é “um herói que a Espanha não vai abandonar”.

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