Segurança reforçada nas ruas de Marselha, na França, após ameaça de ataque violento às vésperas da eleição (Philippe Laurenson/Reuters)
EFE
Publicado em 23 de abril de 2017 às 15h45.
Paris - Os dois supostos jihadistas detidos na última terça-feira em Marselha quando planejavam um atentado "iminente" às vésperas das eleições presidenciais francesas foram incriminados neste domingo e encarcerados, informaram à Agência Efe fontes judiciais.
Os detidos compareceram perante um juiz após terem sido interrogados durante mais de cinco dias, um período excepcionalmente longo por conta da necessidade de cooperação internacional, apontaram as fontes.
O magistrado deferiu o pedido da Promotoria, que os acusa de associação criminosa com fins terroristas para preparar atentados e por porte de armas, munição e substâncias explosivas para cometer atentados.
Mahiedine Merabet, de 29 anos, e Clément Baur, de 23, se negaram por enquanto a responder às perguntas dos investigadores, segundo fontes próximas à investigação.
Ambos, fichados pela inteligência francesa por seu radicalismo islâmico, foram detidos na última terça-feira em Marselha sob a suspeita de que preparavam um atentado "iminente" às vésperas das eleições presidenciais.
Esse caso e o ataque ocorrido na Champs-Élysées na quinta-feira, no qual um policial morreu e outros dois ficaram feridos, levaram às autoridades a reforçar a segurança para as eleições presidenciais.