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Dois pescadores ficam à deriva por mais de um mês no Pacífico Sul

Os dois homens sobreviveram comendo o atum que pescavam, mas ficaram vários dias sem se alimentar

Uein Buranibwe, de 53 anos, e Temaei Tontaake, de 26 anos, se perderam no mar durante a noite (Giff Johnson/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2011 às 08h04.

Majuro - Dois pescadores das ilhas de Kiribati, no Pacífico Sul, estiveram no mar à deriva durante 33 dias, alimentando-se de atum e de um pouco de água, antes de chegar à margem de um atol isolado e resolver um velho mistério de família, contaram nesta segunda-feira.

Uein Buranibwe, de 53 anos, e Temaei Tontaake, de 26 anos, se perderam no mar durante a noite, quando realizavam uma travessia de poucos quilômetros ao redor de Kiribati, um arquipélago localizado entre o Havaí e a Austrália.

Os dois homens sobreviveram comendo o atum que pescavam, mas ficaram vários dias sem se alimentar, disse Tontaake. Em seu período no mar, quase nunca choveu e às vezes precisaram beber um pouco de água do mar.

A guarda costeira americana procurou por eles durante três dias. "Ouvimos o som de um avião, mas não pudemos vê-los", disse Tontaake. Além disso, os barcos de pesca que vieram não ouviram seus pedidos de ajuda.

Depois de um mês à deriva, seu pequeno barco pesqueiro encalhou em um atol isolado nas Ilhas Marshall, Namdrik, onde vivem cerca de 600 pessoas.

Apenas uma destas pessoas podia entender sua língua. A mulher era descendente do tio de um dos pescadores, de um homem que desapareceu no mar há 50 anos. O tio, Bairo, que também se perdeu no mar, chegou ao atol e ali se casou.

"Agora sabemos o que aconteceu com meu tio", disse Tontaake.

De Namdrik, os dois homens foram transportados de barco a Majuro, a capital das Ilhas Marshall, de onde irão para Kiribati.

Em novembro de 2010, três adolescentes das ilhas de Tokelau, também no Pacífico Sul, sobreviveram por 61 dias alimentando-se de gaivotas, antes de serem resgatados por um barco pesqueiro.

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Majuro - Dois pescadores das ilhas de Kiribati, no Pacífico Sul, estiveram no mar à deriva durante 33 dias, alimentando-se de atum e de um pouco de água, antes de chegar à margem de um atol isolado e resolver um velho mistério de família, contaram nesta segunda-feira.

Uein Buranibwe, de 53 anos, e Temaei Tontaake, de 26 anos, se perderam no mar durante a noite, quando realizavam uma travessia de poucos quilômetros ao redor de Kiribati, um arquipélago localizado entre o Havaí e a Austrália.

Os dois homens sobreviveram comendo o atum que pescavam, mas ficaram vários dias sem se alimentar, disse Tontaake. Em seu período no mar, quase nunca choveu e às vezes precisaram beber um pouco de água do mar.

A guarda costeira americana procurou por eles durante três dias. "Ouvimos o som de um avião, mas não pudemos vê-los", disse Tontaake. Além disso, os barcos de pesca que vieram não ouviram seus pedidos de ajuda.

Depois de um mês à deriva, seu pequeno barco pesqueiro encalhou em um atol isolado nas Ilhas Marshall, Namdrik, onde vivem cerca de 600 pessoas.

Apenas uma destas pessoas podia entender sua língua. A mulher era descendente do tio de um dos pescadores, de um homem que desapareceu no mar há 50 anos. O tio, Bairo, que também se perdeu no mar, chegou ao atol e ali se casou.

"Agora sabemos o que aconteceu com meu tio", disse Tontaake.

De Namdrik, os dois homens foram transportados de barco a Majuro, a capital das Ilhas Marshall, de onde irão para Kiribati.

Em novembro de 2010, três adolescentes das ilhas de Tokelau, também no Pacífico Sul, sobreviveram por 61 dias alimentando-se de gaivotas, antes de serem resgatados por um barco pesqueiro.

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