Dois mil bombeiros lutam contra incêndios em Washington
Verão especialmente quente e seco por causa de seca e fortes ventos tornaram Washington cenário de muitos incêndios nas últimas semanas
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2014 às 21h49.
Washington - Cerca de dois mil bombeiros foram destacados para combater a onda de incêndios que afeta o estado de Washington, no noroeste dos Estados Unidos , que já destruíram uma centena de casase deixou milhares de pessoas desalojadas e desabrigadas.
Em um verão especialmente quente e seco por causa da seca que afeta todo o oeste dos Estados Unidos, e em uma região castigada por fortes ventos, Washington se tornou cenário nas últimas semanas de muitos incêndios , dois deles especialmente violentos.
Um deles, em Carlton Complex, na zona rural do centro do estado, já destruiu cem casas, automóveis e forçou a saída de toda a população da cidade de Pateros, de 650 habitantes.
Este incêndio, que ontem tinha um perímetro de pouco mais de 72 quilômetros quadrados, avançou vertiginosamente durante a noite, e nesta manhã já tinha se estendido até os 673 quilômetros quadrados, indicaram os serviços florestais do estado.
Julho é o mês mais seco do ano nesta parte dos EUA, e os ventos que sopraram com força durante os últimos dias não devem diminuir no fim de semana.
"Esta é uma situação muito dinâmica. Os incêndios estão muito ativos e as coisas mudam de forma muito rápida", explicou o porta-voz dos bombeiros Dan Omdal.
O fogo em Carlton Complex obrigou ao fechamento de estradas e rodovias e destruiu redes elétricas, deixando condados inteiros sem luz.
A apenas 160 quilômetros ao sul do incêndio de Carlton, outro violento fogo avança em grande velocidade.
É o incêndio de Chiwaukum Creek, próximo a cidade de Leavenworth, e já foram evacuadas 900 pessoas, e que também obrigou a fechar várias estradas.
"O tempo e os ventos não estão a nosso favor", lamentou a porta-voz dos bombeiros Mary Bean.
Washington e o estado vizinho do Oregon estão em estado de emergência por causa dos incêndios, e se a situação piorar poderiam mobilizar os reservistas da Guarda Nacional para combater o fogo. EFE
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