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Diretores de construtora de viaduto que desabou são presos

Os investigadores da delegacia de Posta apresentaram uma denúncia por "homicídio e tentativa de homicídio" contra a empresa

Viaduto: "Prendemos alguns responsáveis da construtora e estamos entrando com ações contra eles" (Rupak De Chowdhuri / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2016 às 08h36.

Nova Délhi - A polícia de Calcutá prendeu nesta sexta-feira vários diretores da empresa encarregada da construção de um viaduto que desabou ontem na cidade, no leste da Índia , provocando a morte de 23 pessoas e dezenas de feridos.

"Prendemos alguns responsáveis da construtora e estamos entrando com ações contra eles", afirmou o inspetor da polícia de Calcutá, Rajeev Kumar, durante uma visita ao local do acidente.

Os investigadores da delegacia de Posta, responsável pela região onde ocorreu o desabamento, apresentaram uma denúncia por "homicídio e tentativa de homicídio" contra a empresa.

Além disso, eles acusam a companhia de "crime resultante em danos", disse à Agência Efe o chefe do quartel-general da Polícia de Calcutá, Nurul Absar.

Um porta-voz do quartel-general disse à Efe que há em "pleno desenvolvimento" uma investigação para esclarecer os detalhes do ocorrido e confirmou o registro da denúncia.

De acordo com o porta-voz, todos os escritórios da construtora estão sendo vasculhados. Ele se disse convencido de que os resultados das investigações serão conhecidos "muito em breve".

Um dos responsáveis da empresa. K. Panduranga Rao, indicou ontem que o ocorrido "não foi outra coisa além de um ato de Deus", ao afirmar que nada semelhante tinha ocorrido em 27 anos.

Ao menos 23 pessoas morreram no desabamento, que deixou outros 76 feridos. Do total, 14 ainda seguem internados em hospitais da região, indicou à Efe uma fonte da polícia local.

O viaduto, de cerca de dois quilômetros, estava sendo construído sobre uma avenida habitualmente muito movimentada em uma área comercial da região norte de Calcutá. As obras começaram em 2009 e deveriam ter terminado em 2012.

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"Prendemos alguns responsáveis da construtora e estamos entrando com ações contra eles", afirmou o inspetor da polícia de Calcutá, Rajeev Kumar, durante uma visita ao local do acidente.

Os investigadores da delegacia de Posta, responsável pela região onde ocorreu o desabamento, apresentaram uma denúncia por "homicídio e tentativa de homicídio" contra a empresa.

Além disso, eles acusam a companhia de "crime resultante em danos", disse à Agência Efe o chefe do quartel-general da Polícia de Calcutá, Nurul Absar.

Um porta-voz do quartel-general disse à Efe que há em "pleno desenvolvimento" uma investigação para esclarecer os detalhes do ocorrido e confirmou o registro da denúncia.

De acordo com o porta-voz, todos os escritórios da construtora estão sendo vasculhados. Ele se disse convencido de que os resultados das investigações serão conhecidos "muito em breve".

Um dos responsáveis da empresa. K. Panduranga Rao, indicou ontem que o ocorrido "não foi outra coisa além de um ato de Deus", ao afirmar que nada semelhante tinha ocorrido em 27 anos.

Ao menos 23 pessoas morreram no desabamento, que deixou outros 76 feridos. Do total, 14 ainda seguem internados em hospitais da região, indicou à Efe uma fonte da polícia local.

O viaduto, de cerca de dois quilômetros, estava sendo construído sobre uma avenida habitualmente muito movimentada em uma área comercial da região norte de Calcutá. As obras começaram em 2009 e deveriam ter terminado em 2012.

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