Diretor interino do FMI lamenta situação de Strauss-Kahn
John Lipsky fez seu primeiro pronunciamento após a renúncia do francês
Da Redação
Publicado em 19 de maio de 2011 às 15h02.
Washington - O diretor-gerente interino do Fundo Monetário Internacional (FMI), John Lipsky, disse nesta quinta-feira que "lamenta profundamente" a situação que provocou a renúncia do até a véspera responsável pelo organismo, Dominique Strauss-Kahn.
"Lamento profundamente as circunstâncias que fizeram necessário substituir o diretor-gerente do Fundo", afirmou Lipsky em discurso em Washington no qual abordou os desafios pendentes na economia global.
Strauss-Kahn renunciou na quarta-feira à noite por meio de uma carta enviada à direção do FMI, quatro dias depois de sua detenção a bordo de um avião que seguiria à França pela suposta tentativa de estupro a camareira de um hotel de Nova York.
O ex-ministro de Finanças francês havia previsto fazer o discurso pronunciado nesta quinta-feira por Lipsky diante do Comitê de Bretton Woods, que representa a organização que originou a criação do FMI e do Banco Mundial em 1944.
Strauss-Kahn, quem figurava como um dos favoritos às eleições presidenciais na França de 2012, admitiu que deixava o cargo com infinita tristeza e negou categoricamente as acusações que pesam sobre ele.
"Nego com a maior firmeza possível todas as acusações que fizeram contra mim", afirmou o francês de 62 anos.
Sua renúncia abre uma dura batalha pela sucessão à frente do FMI, já que o cargo é tradicionalmente ocupado por europeus.
Mas o monopólio da Europa à frente do FMI está agora em xeque diante da crescente pressão dos países emergentes para colocar fim ao atual sistema.
Washington - O diretor-gerente interino do Fundo Monetário Internacional (FMI), John Lipsky, disse nesta quinta-feira que "lamenta profundamente" a situação que provocou a renúncia do até a véspera responsável pelo organismo, Dominique Strauss-Kahn.
"Lamento profundamente as circunstâncias que fizeram necessário substituir o diretor-gerente do Fundo", afirmou Lipsky em discurso em Washington no qual abordou os desafios pendentes na economia global.
Strauss-Kahn renunciou na quarta-feira à noite por meio de uma carta enviada à direção do FMI, quatro dias depois de sua detenção a bordo de um avião que seguiria à França pela suposta tentativa de estupro a camareira de um hotel de Nova York.
O ex-ministro de Finanças francês havia previsto fazer o discurso pronunciado nesta quinta-feira por Lipsky diante do Comitê de Bretton Woods, que representa a organização que originou a criação do FMI e do Banco Mundial em 1944.
Strauss-Kahn, quem figurava como um dos favoritos às eleições presidenciais na França de 2012, admitiu que deixava o cargo com infinita tristeza e negou categoricamente as acusações que pesam sobre ele.
"Nego com a maior firmeza possível todas as acusações que fizeram contra mim", afirmou o francês de 62 anos.
Sua renúncia abre uma dura batalha pela sucessão à frente do FMI, já que o cargo é tradicionalmente ocupado por europeus.
Mas o monopólio da Europa à frente do FMI está agora em xeque diante da crescente pressão dos países emergentes para colocar fim ao atual sistema.