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Diretor interino do FMI lamenta situação de Strauss-Kahn

John Lipsky fez seu primeiro pronunciamento após a renúncia do francês

Lipsky foi designado diretor-gerente interino do FMI na ausência de Strauss-Kahn (Philippe Lopez/AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2011 às 15h02.

Washington - O diretor-gerente interino do Fundo Monetário Internacional (FMI), John Lipsky, disse nesta quinta-feira que "lamenta profundamente" a situação que provocou a renúncia do até a véspera responsável pelo organismo, Dominique Strauss-Kahn.

"Lamento profundamente as circunstâncias que fizeram necessário substituir o diretor-gerente do Fundo", afirmou Lipsky em discurso em Washington no qual abordou os desafios pendentes na economia global.

Strauss-Kahn renunciou na quarta-feira à noite por meio de uma carta enviada à direção do FMI, quatro dias depois de sua detenção a bordo de um avião que seguiria à França pela suposta tentativa de estupro a camareira de um hotel de Nova York.

O ex-ministro de Finanças francês havia previsto fazer o discurso pronunciado nesta quinta-feira por Lipsky diante do Comitê de Bretton Woods, que representa a organização que originou a criação do FMI e do Banco Mundial em 1944.

Strauss-Kahn, quem figurava como um dos favoritos às eleições presidenciais na França de 2012, admitiu que deixava o cargo com infinita tristeza e negou categoricamente as acusações que pesam sobre ele.

"Nego com a maior firmeza possível todas as acusações que fizeram contra mim", afirmou o francês de 62 anos.

Sua renúncia abre uma dura batalha pela sucessão à frente do FMI, já que o cargo é tradicionalmente ocupado por europeus.

Mas o monopólio da Europa à frente do FMI está agora em xeque diante da crescente pressão dos países emergentes para colocar fim ao atual sistema.

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"Lamento profundamente as circunstâncias que fizeram necessário substituir o diretor-gerente do Fundo", afirmou Lipsky em discurso em Washington no qual abordou os desafios pendentes na economia global.

Strauss-Kahn renunciou na quarta-feira à noite por meio de uma carta enviada à direção do FMI, quatro dias depois de sua detenção a bordo de um avião que seguiria à França pela suposta tentativa de estupro a camareira de um hotel de Nova York.

O ex-ministro de Finanças francês havia previsto fazer o discurso pronunciado nesta quinta-feira por Lipsky diante do Comitê de Bretton Woods, que representa a organização que originou a criação do FMI e do Banco Mundial em 1944.

Strauss-Kahn, quem figurava como um dos favoritos às eleições presidenciais na França de 2012, admitiu que deixava o cargo com infinita tristeza e negou categoricamente as acusações que pesam sobre ele.

"Nego com a maior firmeza possível todas as acusações que fizeram contra mim", afirmou o francês de 62 anos.

Sua renúncia abre uma dura batalha pela sucessão à frente do FMI, já que o cargo é tradicionalmente ocupado por europeus.

Mas o monopólio da Europa à frente do FMI está agora em xeque diante da crescente pressão dos países emergentes para colocar fim ao atual sistema.

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