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Diretor de campanha de Trump pode enfrentar até 80 anos na prisão

Paul Manafort e Rick Gates teriam trabalhado como agentes não registrados do governo da Ucrânia enquanto o país era comandado por Victor Yanukovych

Manafort: Manafort teria usado mais de US$ 18 milhões para comprar bens nos EUA (Carlo Allegri/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de outubro de 2017 às 16h25.

Washington - O ex-diretor da campanha de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, Paul Manafort, e o empresário Rick Gates devem enfrentar décadas de prisão e milhões de dólares em potenciais multas, caso sejam condenados por todas as acusações em uma extensa acusação federal divulgada nesta segunda-feira.

Manafort pode enfrentar até 80 anos de prisão, de acordo com uma revisão das acusações federais feita pela Associated Press.

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Gates, que também trabalhou para a campanha de Trump pode enfrentar até 70 anos. Os promotores federais ainda podem apresentar cobranças adicionais contra os dois.

A investigação sobre a suposta interferência da Rússia na eleição presidencial americana, conduzida pelo conselheiro especial Robert Mueller, alegou que Manafort e Gates trabalharam como agentes não registrados do governo da Ucrânia enquanto o país era comandado por Victor Yanukovych, aliado do presidente da Rússia, Vladimir Putin.

A acusação diz que até US$ 75 milhões fluíram por meio de contas no exterior controladas pelos dois americanos.

Manafort teria usado mais de US$ 18 milhões para comprar bens nos EUA, enquanto Gates alegadamente transferiu mais de US$ 3 milhões para contas controladas por ele.

Fonte: Associated Press.

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