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Diretor de agência ambiental tinha laços com setor de petróleo

Mais de 7.500 páginas de mensagens de Pruitt foram divulgadas, após uma decisão judicial pela publicação do material nesta semana

Scott Pruitt: o Senado de maioria republicana aprovou na sexta-feira o nome de Pruitt para comandar a EPA (Brendan McDermid)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de fevereiro de 2017 às 22h08.

Washington - Na época em que era procurador-geral de Oklahoma, Scott Pruitt enviou dezenas de mensagens que mostram os laços próximos do agora diretor da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos com pessoas do setor de petróleo e gás.

Mais de 7.500 páginas de mensagens de Pruitt foram divulgadas, após uma decisão judicial pela publicação do material nesta semana.

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Uma decisão judicial determinou que Pruitt segurava as mensagens de maneira ilegal pelos últimos dois anos, já que elas deveriam ser públicas de acordo com uma lei estadual.

O Senado de maioria republicana aprovou na sexta-feira o nome de Pruitt para comandar a EPA. A oposição democrata tentava adiar a votação até que os e-mails fossem revelados, mas os republicanos impediram isso.

Os e-mails colocam uma sombra sobre a liderança de Pruitt sobre a agência encarregada de proteger o ar e as águas do país. As mensagens detalham a correspondência dele com várias companhias do setor de petróleo com grandes operações em Oklahoma, como a Devon Energy.

Democratas no Congresso e outras pessoas viam potenciais conflitos de interesse no nome de Pruitt para a EPA.

Como procurador-geral de Oklahoma, Pruitt fez parte de uma coalizão de mais de 20 procuradores-gerais estaduais republicanos que processaram o governo federal contra uma série de regulações durante o governo Barack Obama, posicionando-se contra uma série de normas ambientais.

Pruitt frequentemente se unia em processos a companhias de energia, que também contribuíram para suas campanhas para procurador-geral.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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