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Diálogo pela paz tem avanços "modestos", dizem Farc

Guerrilha responsabilizou as autoridades pela lentidão do processo por ter alterado a ordem dos temas definida de comum acordo

Ivan Marquez, líder das negociações de paz da Farc, durante uma conferência de imprensa em Havana (Enrique De La Osa/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2013 às 18h25.

Havana - A guerrilha colombiana Farc reconheceu nesta quinta-feira que a negociação de paz com o governo teve avanços "modestos", mas responsabilizou as autoridades pela lentidão do processo por ter alterado a ordem dos temas definida de comum acordo no início do diálogo.

Os comentários divulgados pela guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) põem pressão no presidente Juan Manuel Santos, que fez da busca pela paz uma de suas principais bandeiras de governo e, segundo analistas, precisa mostrar avanços no processo para sua eventual reeleição em 2014.

O presidente colombiano tem prazo até o final de novembro para decidir se vai se candidatar a um novo mandato de quatro anos.

"Embora haja umas 25 páginas de acordos parciais, esses são modestos", disse o chefe da equipe de negociação das Farc, Iván Márquez, ao ler uma extensa declaração no início de uma nova rodada de negociações em Havana.

Nessa etapa, as partes abordam o tema das garantias para o exercício da oposição política das Farc, com o objetivo de que a guerrilha abandone as armas e se converta em um partido político.

O governo de Santos e as Farc iniciaram há 11 meses uma negociação de paz com a meta de pôr fim a um conflito interno de quase meio século que já deixou mais de 200 mil mortos e deslocou milhões de pessoas.

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O presidente colombiano tem prazo até o final de novembro para decidir se vai se candidatar a um novo mandato de quatro anos.

"Embora haja umas 25 páginas de acordos parciais, esses são modestos", disse o chefe da equipe de negociação das Farc, Iván Márquez, ao ler uma extensa declaração no início de uma nova rodada de negociações em Havana.

Nessa etapa, as partes abordam o tema das garantias para o exercício da oposição política das Farc, com o objetivo de que a guerrilha abandone as armas e se converta em um partido político.

O governo de Santos e as Farc iniciaram há 11 meses uma negociação de paz com a meta de pôr fim a um conflito interno de quase meio século que já deixou mais de 200 mil mortos e deslocou milhões de pessoas.

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