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Diálogo com o ELN será retomado em janeiro, diz Colômbia

A delegação do governo assegura que os indultos exigidos pela guerrilha "devem cumprir estritamente as condições dispostas pela lei em vigor"

ELN: o grupo ainda não se pronunciou sobre esse comunicado (AFP/AFP)

ELN: o grupo ainda não se pronunciou sobre esse comunicado (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 1 de dezembro de 2016 às 10h24.

O governo da Colômbia informou, nesta quarta-feira (30), que as conversas com o Exército de Libertação Nacional (ELN) para definir a data de início dos diálogos de paz serão retomadas em 10 de janeiro.

"Depois de um pedido do ELN de ir para consultas internas, que foi aceita pelo governo, determinou-se que as conversas para concretizar de maneira definitiva a data de instalação da mesa pública, serão retomadas em 10 de janeiro de 2017", anunciou a delegação de paz do governo com essa guerrilha, em um comunicado.

O governo de Juan Manuel Santos e o ELN, segundo grupo rebelde de Colômbia, lançariam em 27 de outubro em Quito a fase pública das conversas de paz, iniciadas há quase três anos de maneira confidencial.

Essa etapa está em suspenso, condicionada à liberação do ex-congressista Odín Sánchez, em poder dos rebeldes desde abril, e à exigência do ELN de que o governo indulte dois guerrilheiros.

"O governo espera que, durante essas semanas, o ELN não apenas realize as consultas solicitadas, como que se produza no menor tempo possível a libertação do sr. Odín Sánchez para que esteja ao lado de sua família", acrescenta a nota.

O ELN ainda não se pronunciou sobre esse comunicado.

A delegação do governo assegura ainda que os indultos exigidos pela guerrilha "devem cumprir estritamente as condições dispostas pela lei em vigor".

Na semana passada, o ELN advertiu que o aumento das operações militares no departamento do Chocó (noroeste da Colômbia) põe em risco a vida do ex-congressista, assim como o início das negociações.

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