Detento palestino em greve de fome entra em coma induzido
O palestino, de 31 anos, teve o coma induzido na quarta-feira, antes do anúncio da resolução do Supremo Tribunal de suspender sua detenção administrativa
Da Redação
Publicado em 20 de agosto de 2015 às 09h36.
Os médicos de Mohamed Allan, o palestino em greve de fome que desafia as autoridades israelenses , induziram um coma artificial em consequência do frágil estado de saúde do detento.
O palestino, de 31 anos, teve o coma induzido na quarta-feira, antes do anúncio da resolução do Supremo Tribunal de suspender sua detenção administrativa, sem indiciamento e sem julgamento, informou o porta-voz do hospital Barzilai de Ashkelon (oeste de Israel). Ele não recebeu a notícia da decisão.
Antes, os médicos afirmaram que Mohamed Allan parecia perder contato com seu entorno e que o cérebro do palestino estava afetado pelos dois meses de greve de fome, mas não mencionaram se a condição era irreversível ou não.
Mohamed Allan saiu na terça-feira de um primeiro estado de coma, no qual entrou no fim de semana passado.
Este advogado de Nablus e defensor dos presos palestinos foi detido em novembro de 2014 e iniciou a greve de fome em 18 de junho, em protesto por sua detenção administrativa.
Este regime de encarceramento extrajudicial permite às autoridades israelenses deter um suspeito sem indiciamento por seis meses, renováveis de maneira indefinida.
Os motivos precisos de sua detenção nunca foram revelados publicamente. Israel o apresenta como um integrante da Jihad Islâmica e esta organização, que o Estado hebreu classifica como terrorista, também o descreve como um de seus membros.
O caso mobilizou a opinião pública em um contexto já tenso. A situação é um quebra-cabeças para as autoridades israelenses, preocupadas com a possibilidade de parecer que cederam a uma chantagem, ao mesmo tempo que lidam com o risco de que a eventual morte de Allan provoque uma nova escalada da violência.
Os médicos de Mohamed Allan, o palestino em greve de fome que desafia as autoridades israelenses , induziram um coma artificial em consequência do frágil estado de saúde do detento.
O palestino, de 31 anos, teve o coma induzido na quarta-feira, antes do anúncio da resolução do Supremo Tribunal de suspender sua detenção administrativa, sem indiciamento e sem julgamento, informou o porta-voz do hospital Barzilai de Ashkelon (oeste de Israel). Ele não recebeu a notícia da decisão.
Antes, os médicos afirmaram que Mohamed Allan parecia perder contato com seu entorno e que o cérebro do palestino estava afetado pelos dois meses de greve de fome, mas não mencionaram se a condição era irreversível ou não.
Mohamed Allan saiu na terça-feira de um primeiro estado de coma, no qual entrou no fim de semana passado.
Este advogado de Nablus e defensor dos presos palestinos foi detido em novembro de 2014 e iniciou a greve de fome em 18 de junho, em protesto por sua detenção administrativa.
Este regime de encarceramento extrajudicial permite às autoridades israelenses deter um suspeito sem indiciamento por seis meses, renováveis de maneira indefinida.
Os motivos precisos de sua detenção nunca foram revelados publicamente. Israel o apresenta como um integrante da Jihad Islâmica e esta organização, que o Estado hebreu classifica como terrorista, também o descreve como um de seus membros.
O caso mobilizou a opinião pública em um contexto já tenso. A situação é um quebra-cabeças para as autoridades israelenses, preocupadas com a possibilidade de parecer que cederam a uma chantagem, ao mesmo tempo que lidam com o risco de que a eventual morte de Allan provoque uma nova escalada da violência.